Com o resultado, a dupla perdeu uma posição e ocupa agora o quarto lugar na classificação geral, com 23 pontos perdidos.
"Tivemos um dia difícil. Largamos bem, mas erramos a aproximação da primeira bóia. No primeiro vento em popa, recuperamos um pouco, mas batemos na bóia de sotavento e pagamos com um 360º", contou Scheidt, que na seqüência da regata recuperou algumas posições.
"Mas no segundo popa fomos punidos com bandeira amarela e pagamos outra penalidade, desta vez de 720º. No final, ainda passamos o Torben (Grael) e outros dois barcos para cruzar a linha em 13º", completou o bicampeão olímpico e octa mundial da classe Laser.
A vitória da regata de terça, disputada com ventos de 10 a 12 nós, direção sudoeste, ficou com os norte-americanos Andy Horton e Brad Nichol, agora líderes do campeonato com 12 pontos perdidos.
Para se ter uma idéia da dificuldade da terceira regata do Mundial, as duplas segunda e terceira colocadas não estão sequer entre as 15 primeiras na classificação geral.
A vice-liderança do Mundial de Star está agora com os neozelandeses Rohan Lord e Miles Addy, com 15 pontos perdidos, seguidos pelos suíços Flavio Marazzi e Martin Kozaczek, com 19.
Serão disputadas mais três regatas até sexta-feira, com direito a um descarte para cada uma das 66 duplas participantes.
"O campeonato chegou à metade e depois da regata desta quarta já teremos uma idéia melhor de quem estará no grupo que vai brigar pelo título. O 13º lugar não é tão ruim em uma flotilha forte como essa", disse Prada.
A outra dupla brasileira no Mundial, formada pelos bicampeões olímpicos Torben Grael e Marcelo Ferreira, chegou em 15º na terceira regata e ocupa agora o 14º lugar no geral.