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Respiração, rotina e treino: a base da trajetória de Gustavo “Paraguai”

da redação - 24 de nov de 2025 às 15:02 39 Views 0 Comentários
Respiração, rotina e treino: a base da trajetória de Gustavo “Paraguai” Da Redação

A frase que Gustavo Henrique mais repete quando fala de futsal não tem ligação com gols ou medalhas. O jovem atleta, conhecido como Paraguai, resume sua forma de lidar com o esporte com uma rotina simples: “família, rotina e confiança no treino”. É dessa combinação que ele tenta construir o caminho no futsal adulto, após uma trajetória iniciada ainda na escola.

 

Nascido em Cuiabá e morador de Mato Grosso do Sul, Gustavo, de 22 anos, conta que tudo começou na infância, quando participava das atividades esportivas no colégio. Segundo ele, a relação com o futsal surgiu naturalmente. “Comecei na infância, jogando na escola; a paixão pelo esporte me motivou”, afirma. Desde então, o esporte se tornou parte da rotina diária e também das escolhas que fez ao longo dos anos.

 

Ao recordar quem influencia sua trajetória, Gustavo cita pessoas que fazem parte do cotidiano dentro e fora das quadras. “Tenho vários, mas sou fã dos meus parceiros Thierry, do Minas, Índio capita do magnus e leozin. Fora, minha família”, diz. Essa rede de referências é a base que ele considera fundamental para seguir nos treinos e competições.

 

Conciliar estudos, treinos e tempo com a família é, segundo ele, o desafio mais constante. “Conciliar estudos, treinos e família”, resume, como quem coloca tudo em perspectiva. Para dar conta de tudo, ele estrutura o dia de forma rígida. “Treino diário, foco físico e técnico; organizo o tempo para estudo e descanso”, explica. Ele entende que esses ajustes são parte do processo de evolução atlética.

 

Na lista de competições disputadas, Gustavo lembra algumas que marcam sua trajetória. “Meu primeiro título regional ainda na escola, no Jems, que foi o primeiro estadual que joguei”, conta. Ele também comemora o título da Liga Sul-Mato-Grossense, na região norte, o estadual adulto de 2023 e outras competições no estados do Mato Grosso do Sul e região. Mas destaca outras experiências que, para ele, têm peso semelhante a conquistas. “Sinto que isso também é uma conquista: jogar duas Copas Mundo de Futsal, uma Taça Brasil e, principalmente, um jogo contra o Pato Futsal pelo profissional”, relata.

 

Ele reconhece o que considera ponto forte e o que ainda precisa desenvolver. “Velocidade é meu ponto forte. Finalização ainda está em melhoria pois sou um jogador que gosta de servir meus companheiros”, avalia. O reconhecimento das próprias limitações, segundo ele, é parte do processo de construção como atleta. Essa leitura o acompanha quando pensa no futuro e nas opções de carreira. “Já pensei em migrar para o futebol de campo, mas meu foco é o futsal”, afirma.

 

Com o calendário de competições pela frente, Gustavo tenta manter uma linha de evolução constante. “Evoluir tecnicamente e disputar competições maiores”, projeta. A meta é clara: seguir acumulando experiências que ampliem sua participação em campeonatos nacionais e internacionais.

 

O dia a dia de treinos, a rotina organizada e as referências que carrega formam o conjunto que ele considera essencial para seguir avançando. A frase que escolhe para definir esse processo — “família rotina e confiança no treino” — é também a síntese do que o move no futsal e do que espera construir nos próximos anos.

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