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Recém criada, Federação de Boxe Olímpico causa polêmica em CG

Boxe
da redação/jg - 5 de mai de 2009 às 14:58 175 Views 0 Comentários
Recém criada, Federação de Boxe Olímpico causa polêmica em CG

Campo Grande (MS) - A recém criada Federação de Boxe Olímpico de Mato Grosso do Sul (FBOMS), presidida por Edésio Ribeiro Filho, tem causado polêmica e poderá ter seu primeiro evento, o Desafio de Boxe Profissional, no próximo sábado (09), cancelado.

Marcelo Nunes, presidente da Federação de Boxe de Mato Grosso do Sul (FBMS), afirma que a outra Federação é irregular e "não existe". "Esta Federação não é reconhecida pela Confederação Brasileira de Boxe (CBBoxe) e ainda infringe os parágrafos II e IV, do Artigo 15º da Lei 9.615, que proíbe o uso de Lemas Olímpicos por qualquer entidade, que é de uso exclusivo do Comitê Olímpico Brasileiro (COB)", diz Nunes.

O dirigente ainda apresenta documentos que atestam que a entidade não é reconhecida. "O cartório pediu pra ele cancelar a Federação. Não sou eu que estou falando, estou mostrando os fatos", disse. "Ele tinha uma associação em Coxim e transformou em Federação. Isso não pode", complementa.

"A Federação dele não existe. A Federação que existe de fato e de direito não dá o respaldo ao evento dele. É ilegal e não é reconhecido pela Confederação Brasileira", completa.

Edésio rebate as declarações de Nunes e afirma que seu evento é legal e está dentro das normas exigidas. "Um evento hoje, por exemplo, qualquer pessoa pode fazer, desde que esteja dentro do que é pedido, de documentação, de normas técnicas dos Bombeiros, da Polícia. Então a gente está todo coberto e alinhado", diz o dirigente.

Sobre a não filiação da entidade junto a Confederação, Edésio diz que os tramites já estão correndo. "Ainda não estou filiado a ela, mas a gente já está correndo atrás disso", comenta. "A CBBoxe, ela pode ou não me aceitar. Como eu posso pedir ou não filiação a ela. É assim: se eu quiser, eu me filio a CBBoxe, mas se ela quiser, ela não me aceita", complementa.

Este impasse, segundo ele, é por divergências. Ele nega que houve brigas. "O que aconteceu foi divergência e não houve briga. Se ele tem direitos, eu também tenho. Só que ele não tem direito de atrapalhar o esporte, o boxe", conclui.

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