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"Quero ser uma velhinha independente e saudável", diz Patty Martinez ao falar sobre rotina de exercícios

da redação - 15 de ago de 2025 às 14:42 129 Views 0 Comentários
"Quero ser uma velhinha independente e saudável", diz Patty Martinez ao falar sobre rotina de exercícios Da Redação

Acordar antes do sol nascer, dividir o dia entre o trabalho e diferentes treinos e ainda encontrar tempo para incentivar a própria mãe a se manter ativa fazem parte da rotina de Patricia Martinez, conhecida como Patty. Natural de Corumbá (MS) e nascida em 15 de janeiro de 1978, ela carrega uma vida inteira dedicada à prática esportiva, explorando modalidades diversas ao longo das décadas.

 

O envolvimento começou cedo. "Na escola já participei das turmas de vôlei, basquete e handebol", lembra. Aos 18 anos, mudou-se para São Paulo e se aventurou na escola de circo, conciliando com sessões ocasionais de musculação para fortalecimento. Com o tempo, novas modalidades entraram em cena.

 

No ciclismo, Patty conquistou três títulos na categoria master, tanto no ciclismo de estrada quanto no mountain bike. Em 2024, conheceu o crossfit, apresentado pelo irmão, e se apaixonou. "Há dois meses conheci a calistenia e me identifiquei muito", conta. Segundo ela, cada prática se conecta de alguma forma. "A musculação eu faço para fortalecimento para a prática das modalidades do cross. Na calistenia eu consigo empregar a força que ganhei no cross e aumentar o condicionamento para os exercícios de ginástica."

 

O esporte, para Patty, é mais do que desempenho. É uma ferramenta de saúde física e mental. "Uso como válvula de escape, minha terapia diária", afirma. A corrida, por exemplo, traz benefícios que vão além do físico. "Além do bem-estar e da paz mental, auxilia no processo de emagrecimento. Sempre briguei com a balança."

 

A rotina é intensa e planejada para caber entre as atividades profissionais. "Acordo às 5h para ir à academia. Dou aulas até as 11h10, depois vou para o escritório de advocacia, e às 18h vou para o crossfit", relata. Aos fins de semana, as atividades continuam. "Costumo correr no parque e incentivar minha mãe a caminhar enquanto eu corro ou caminho."

 

Patty acredita que a prática de esportes pode transformar vidas. "Traz controle, disciplina, propósito e satisfação", resume. Por isso, tem uma mensagem clara para quem ainda não conseguiu criar o hábito. "Comece aos poucos, com o tempo e condições que tiver. Comece como um passeio, uma caminhada com os amigos ou só para contemplar a natureza ou sua solitude. Logo estará tão habituado e envolvido que sentirá falta de praticar seu esporte quando precisar faltar ou não der para fazer."

 

Ela diz que o impacto na própria vida foi profundo. "A prática de exercícios mudou substancialmente minha rotina, meus hábitos e minha disposição. Me sinto muito melhor, mais ativa e revigorada após a atividade. Acalma minha mente barulhenta após um expediente longo e exaustivo."

 

Sobre o cenário esportivo, Patty enxerga avanços, mas também desafios. "Em Campo Grande melhorou muito. Tem corridas de rua e competições de diversas modalidades. Mas precisa melhorar muito para alcançar a população. Falta manutenção nas academias a céu aberto. No Parque Elias Gadia, por exemplo, está tudo solto e extremamente perigoso. As barras estão saindo da madeira, e as que ainda estão inteiras estão rodando, podendo facilmente causar acidentes."

 

Os objetivos de Patty são claros. "Pratico esportes para mim. Tenho como meta o envelhecimento saudável. Quero ser uma velhinha independente e saudável", afirma. A motivação também vem de uma preocupação real. "Me assusta muito a ideia de envelhecer e perder a autonomia. Ficar dependente de alguém ou de uma cadeira ou andador. Claro que isso vai acontecer em algum momento, mas, quanto mais tempo puder, quero ser ativa e independente."

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