Menos de sete horas. Essa é a lacuna de tempo que separa o São Paulo do seu terceiro título mundial, igualando o feito dos clubes mais vitoriosos da competição, como o Real Madrid (Espanha), Milan (Itália), Boca Juniors (Argentina), Peñarol e Nacional (ambos do Uruguai).

A neve pode aparecer em Yokohama, mas, reconhecidamente, só há uma barreira para a glória são-paulina: o Liverpool. Equipe inglesa organizada e liderada pelo técnico espanhol Rafa Benítez que não perde e não toma gols há 11 jogos. Suas referências são o meio-campista da seleção da Inglaterra Steven Gerrard e o atacante grandalhão Peter Crouch, com mais de 2m de altura.

Para ultrapassar esse difícil adversário o São Paulo vai ter que fazer o que não está fazendo há 6 meses, desde que ganhou o título continental da Libertadores da América: jogar futebol.

Parece simples, mas não é. Em ritmo de pré-temporada, a equipe paulista vai ter que mostrar muita raça aliada com a técnica brasileira para superar os ingleses, mas para isso tem uma carta na manga, ou melhor, um craque: Amoroso, rápido e habilidoso.

Contudo, o personagem principal pode e deve ser outro: o goleiro-artilheiro Rogério Ceni. Saõ mais de doze anos esperando a opurtunidade de disputar e levantar a taça da competição mundial, e para que isto aconteça não medirá esforços para defender e também atacar, com suas grande defesas e suas precisas cobranças de falta.

Sim, falta. Falta pouco para os corações são-paulinos estarem voltados para um jogo que promete entrar para a história de um clube, de um país e de um mundo, o mundo da bola.

Ficha Técnica
Data: 17 de dezembro de 2005, domingo
Horário: 7h20 (MS)
Árbitro: Benito Armando Archundia (MEX)

São Paulo: Rogério Ceni; Edcarlos (Renan), Lugano e Fabão; Cicinho, Mineiro, Josué, Danilo e Júnior; Amoroso e Aloísio.
Técnico: Paulo Autuori

Liverpool: Reina; Josemi, Hyypia, Carragher e Riise; Traoré (Kewell), Xabi Alonso, Gerrard e Sissoko; Cissé (Morientes) e Crouch.
Técnico: Rafael Benítez