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No regulamento, CBB assume o controle do Nacional Masculino

uol - 11 de mar de 2008 às 12:30 168 Views 0 Comentários
No regulamento, CBB assume o controle do Nacional Masculino

São Paulo (SP) - "O Nacional é dos clubes, não existe isso de ser da CBB", afirmou o presidente Gerasime Bozikis, no lançamento da competição. Já o regulamento do campeonato diz que ele "é promovido pela CBB e por ela organizado e dirigido". Se achou que as duas frases não combinam, você divide a opinião dos principais clubes de basquete de São Paulo em um novo racha na modalidade.

O texto de apresentação das normas do Nacional atribui sua gestão à CBB e designa às Comissões Executiva e de Marketing apenas o caráter de "assessoria", logo em seu primeiro artigo.

Motivados pela desconfiança de que essas comissões não teriam grande influência no andamento da competição, os paulistas se uniram para lançar a ACB (Associação de Clubes de Basquete) em uma tentativa de se fortalecerem.

"Já participei de reunião, e são os interesses da CBB que prevalecem. A Comissão Executiva é uma obra de ficção", afirmou Cássio Roque, presidente da associação. Diante da ausência de diálogo com a confederação, os dissidentes criaram uma disputa paralela, a Supercopa.

Em resposta à reportagem do UOL Esporte sobre a abertura do regulamento, a entidade reguladora da modalidade no país afirmou que se trata "com certeza, de uma questão de interpretação", mantendo a linha de que são os clubes quem elaboram as regras. Seu papel seria reduzido ao de cumprimento do que for estabelecido. "As regras do 19º Nacional de Basquete Masculino foram discutidas e aprovadas pela Comissão Executiva, que participam do campeonato, cabendo à CBB sua regulamentação e execução."

Diretor do Brasília, atual campeão nacional e inscrito na competição, Jorge Bastos minimizou o conflito apresentado pelo regulamento. "O que vale é o que está acontecendo na realidade. Tivemos participação na elaboração no que poderíamos ter. Não foi vedado nada, o texto não tem importância."

A discussão sobre o controle do Nacional é o maior motivo para a dissonância com os clubes de São Paulo, que decidiram boicotar o evento - apenas o Ulbra-Rio Claro se inscreveu, sustentando por uma parceria gaúcha. "Queremos autonomia para controlar o campeonato, o que é até bom para a CBB, que poderia se dedicar a cuidar de suas outras atribuições. Queremos ajudar", afirmou Cássio Roque.

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