Sexta-feira, 20 de junho de 2025, 00:23

No Mundial, Brasil perde a terceira partida e se complicou de vez

ge.net - 23 de ago de 2006 às 11:39 243 Views 0 Comentários
No Mundial, Brasil perde a terceira partida e se complicou de vez
Hamamatsu (Japão) - O Brasil perdeu sua terceira partida no Campeonato Mundial de basquete masculino, dessa vez para a Grécia, por 91 a 80, e se complicou ainda mais na classificação para a próxima fase do torneio. Novamente, a displicência e os erros fáceis derrubaram a seleção brasileira, com muitos erros não forçados e um aproveitamento muito baixo de lances livres. O armador Leandrinho, do Phoenix Suns, não conseguiu repetir suas boas atuações, o que prejudicou o aproveitamento do time.

No compito geral, o Brasil teve apenas rompantes de bom basquete, chegando a virar no placar no último quarto, depois de estar perdendo por 20 pontos, mas não o suficiente para segurar o jogo constante da Grécia. O destaque do time brasileiro foi Marcelinho, cestinha da partida com 23 pontos, tendo convertido sete lances de três pontos. Destaque negativo para Anderson Varejão, do Cleveland Cavaliers, que não conseguiu marcar nenhum ponto.

Agora, o Brasil volta à quadra na madrugada desta quinta-feira, contra a Lituânia, precisando mais do que nunca da vitória se quiser manter a esperança de passar para a próxima fase do Campeonato Mundial. Já os gregos, bem na tabela, jogam contra a Turquia, disputando a liderança do grupo B do Mundial.

O jogo - Assim como na última partida contra a Turquia, a seleção brasileira começou a partida muito nervosa. Os atuais campeões europeus não tiveram problema em impor o seu jogo. Antes da metade do primeiro quarto, o Brasil conseguiu equilibrar a partida e em alguns momentos até passou a frente (10 a 9) no placar. Mas a segunda metade do quarto foi desastrosa. O time se perdeu em quadra e fez apenas um ponto nos cinco minutos finais e a Grécia conseguiu abrir 13 pontos (28 a 15). Outra vantagem da Grécia foi o bom aproveitamento nos lances de três pontos.

O segundo quarto começou mais equilibrado, mas a Grécia conseguiu aproveitar bem a vantagem que fez na primeira parte da partida, além dos arremessos de três continuarem caindo com certa facilidade. O Brasil continuava com uma defesa muito fraca, pegando poucos rebotes, além de errar lances fáceis. O destaque negativo deste quarto foi o armador Marcelinho Huertas, desconcentrado em quadra. Os gregos então não tomaram conhecimentos dos brasileiros e chegaram a abrir 20 pontos, mas o Brasil conseguiu reduzir um pouco e fechou o primeiro tempo com 17 pontos a menos (49 a 32).

Comparando com os outros dois quartos, o Brasil começou muito melhor a terceira parte da partida. O time entrou em quadra com mais vontade com amplo destaque para Marcelinho, que estava com a mão quente e acertou quatro lances de três pontos seguidos. Mas, infantilmente, ficou pendurado com quatro faltas e teve de ser sacado do time, dando lugar a Guilherme, que não conseguiu repetir a boa atuação de seu antecessor. Na média, o time brasileiro continuou o mesmo, e terminou o terceiro quarto perdendo por 16 pontos (67 a 51).

Assim como nos últimos jogos, o Brasil começou o último quarto em um ritmo alucinante, com ótimos lances de Leandrinho e Alex. A defesa, que não funcionou durante toda a partida, melhorou muito. O Brasil chegou a ter seis posses de bola consecutivas. As diferença que era de 16 pontos caiu para dois, faltando cinco minutos para o fim da partida, e o jogo ganhou muito em emoção. Mesmo com três lances livres errados seguidos, o Brasil conseguiu virar a partida com quatro minutos para o fim.

Faltando três minutos, a displicência brasileira voltou à quadra. Com duas faltas seguidas fora do lance, o armador Nezinho, que vinha bem no jogo, foi eliminado com cinco faltas. No lance seguinte, Marcelinho Huertas erra o passe e faz falta e a Grécia vira e passa quatro pontos no placar. Usando as faltas para parar o time grego, o Brasil não consegue voltar à frente no placar, pois o aproveitamento da Grécia em lances livres é muito bom. Final de partida, Grécia 91, Brasil, 80.

Comentários

Seu endereço de e-mail não será publicado. Os campos com * são obrigatórios.

Parceiros

Enquete

O Governo de MS investe o suficiente no esporte sul-mato-grossense?