"A gente vem crescendo bastante nos últimos anos. Estamos trabalhando para obter um bom resultado nos Jogos Pan-americanos, o que significa superar a boa marca de 10 medalhas e os cinco ouros de 2003. E eu acredito que temos potencial para conseguir", comenta o dirigente, otimista.
Silva explica que tudo foi feito de modo a levar os melhores atletas ao Rio de Janeiro. "Os dois que passarem pela seletiva de dezembro em cada categoria vão disputar campeonatos e fazer campings na Europa e nas Américas. Depois a comissão técnica vai avaliar e escolher quem estiver melhor. Com isso, quem for estará bem preparado, mesmo que o escolhido não possa ir porque sofreu uma contusão", explica.
Ele ainda comemora o fato de atletas e seleções estrangeiras estarem fazendo períodos de treinamento no Brasil. Em novembro, por exemplo, desembarcam as seleções da França e de Israel para treinar ao lado das seleções nacionais.
"Isso mostra o status internacional que nós já alcançamos", comenta Silva, que acredita que o Brasil tenha o judô mais forte das Américas. "Ao lado de Cuba temos um domínio da modalidade no continente", afirma.
Para ele, porém, isso não se reflete no âmbito das Olimpíadas. Desta forma, a CBJ prefere ainda não pensar em Pequim-2008. "Tenho certeza que o Brasil está entre as dez melhores seleções do mundo, mas Olimpíada é mais complicado porque tem os europeus e os asiáticos, que são muito fortes", explica.
Apesar disso, a preparação está no caminho certo, segundo ele. "Com a pré-seletiva para o Pan conseguimos alcançar o nosso objetivo, que é unir atletas experientes com outros mais jovens. O nível da competição foi bastante elevado", garante.