Quinta-feira, 19 de junho de 2025, 17:14

Meta do judô é de superar Santo Domingo, diz coordenador-técnico

ge.net - 30 de out de 2006 às 10:09 194 Views 0 Comentários
Meta do judô é de superar Santo Domingo, diz coordenador-técnico
São Paulo (SP) - Um dos esportes que mais trouxe medalhas para o Brasil em competições internacionais, o judô quer continuar a tradição nos Jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro, programados para 2007. De acordo com o coordenador-técnico da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), Ney Wilson Pereira da Silva, a meta da entidade é superar os resultados de Santo Domingo-2003, quando foram conquistadas 10 medalhas (cinco de ouro, uma de prata e quatro de bronze).

"A gente vem crescendo bastante nos últimos anos. Estamos trabalhando para obter um bom resultado nos Jogos Pan-americanos, o que significa superar a boa marca de 10 medalhas e os cinco ouros de 2003. E eu acredito que temos potencial para conseguir", comenta o dirigente, otimista.

Silva explica que tudo foi feito de modo a levar os melhores atletas ao Rio de Janeiro. "Os dois que passarem pela seletiva de dezembro em cada categoria vão disputar campeonatos e fazer campings na Europa e nas Américas. Depois a comissão técnica vai avaliar e escolher quem estiver melhor. Com isso, quem for estará bem preparado, mesmo que o escolhido não possa ir porque sofreu uma contusão", explica.

Ele ainda comemora o fato de atletas e seleções estrangeiras estarem fazendo períodos de treinamento no Brasil. Em novembro, por exemplo, desembarcam as seleções da França e de Israel para treinar ao lado das seleções nacionais.

"Isso mostra o status internacional que nós já alcançamos", comenta Silva, que acredita que o Brasil tenha o judô mais forte das Américas. "Ao lado de Cuba temos um domínio da modalidade no continente", afirma.

Para ele, porém, isso não se reflete no âmbito das Olimpíadas. Desta forma, a CBJ prefere ainda não pensar em Pequim-2008. "Tenho certeza que o Brasil está entre as dez melhores seleções do mundo, mas Olimpíada é mais complicado porque tem os europeus e os asiáticos, que são muito fortes", explica.

Apesar disso, a preparação está no caminho certo, segundo ele.  "Com a pré-seletiva para o Pan conseguimos alcançar o nosso objetivo, que é unir atletas experientes com outros mais jovens. O nível da competição foi bastante elevado", garante.

Comentários

Seu endereço de e-mail não será publicado. Os campos com * são obrigatórios.

Parceiros

Enquete

O Governo de MS investe o suficiente no esporte sul-mato-grossense?