Terça-feira, 24 de junho de 2025, 00:49

Memória: Há 12 anos, a Tamburello levava piloto Ayrton Senna

ge.net - 1 de mai de 2006 às 15:44 248 Views 0 Comentários
Memória: Há 12 anos, a Tamburello levava piloto Ayrton Senna

São Paulo (SP) - Há 12 anos, o Brasil e o mundo perdiam um dos maiores pilotos de Fórmula 1 de todos os tempos: Ayrton Senna da Silva, que perdeu a vida em um acidente na curva no Grande Prêmio de San Marino de 94, ao se acidentar na sexta volta, quando liderava à frente de Michael Schumacher, na famigerada curva Tamburello. Ele viveu apenas 34 anos.

No mesmo final de semana, a Fórmula 1 também assistiu à morte do austríaco Roland Ratzenberger, o que havia levado Senna a pedir uma bandeira austríaca para correr no final de semana e levantar, caso comemorasse a vitória em uma corrida que nunca terminou, marcada ainda pelo acidentes de Rubens Barrichello e do português Pedro Lamy.

Foi a última morte registrada na Fórmula 1, que tem dedicado grande parte de seus esforços à segurança desde então. Antes das mortes de 94, a F-1 não perdia pilotos desde 86, quando o italiano Elio de Angelis se acidentou em treinos particulares à bordo de uma Brabham. Curiosamente, De Angelis e Senna haviam sido companheiros de equipe na Lotus, em 85.

O tri-campeão mundial (88, 90 e 91), que deixou o legado do instituto que leva seu nome, ainda deixou inúmeras marcas para a Fórmula 1. Entre as marcas, destaque para as 264 voltas consecutivas que permaneceu na liderança de Grandes Prêmios (segunda melhor marca, atrás somente das 305 de Alberto Ascari), os 614 pontos, os 80 pódios, as 65 pole positions (marca somente batida por Michael Schumacher no último grande prêmio, exatamente em Ímola), 41 vitórias, 161 GPs disputados, 19 voltas mais rápidas e sete hat-tricks (vitória, pole e volta mais rápida no mesmo final de semana).

Senna teria hoje 46 anos, completos em 21 de março. Pilotou por Toleman, Lotus, McLaren e Williams. Entre 84 e 94, correu ao lado de grandes nomes do automobilismo mundial, como Alain Prost, Nigel Mansell, Nelson Piquet, Ricardo Patrese e Gerhard Berger.

Recentemente, o piloto virou assunto acadêmico, sendo tema de uma tese de mestrado. A dissertação "Ayrton Senna e o Jornalismo Esportivo" foi apresentada na última semana na ECA-USP pelo jornalista Rodrigo França, sob orientação do professor Luiz Fernando Santoro.

O nome do clã Senna hoje é levado por Bruno Senna, sobrinho de Ayrton, que compete na Fórmula 3 inglesa, onde o piloto teve sucesso e era curiosamente chamado de "Harry" Senna pelo mecânicos, que não conseguiam pronunciar "Ayrton".

Comentários

Seu endereço de e-mail não será publicado. Os campos com * são obrigatórios.

Parceiros

Enquete

O Governo de MS investe o suficiente no esporte sul-mato-grossense?