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Interditado, poliesportivo de Aquidauana sofre com abandono

da redação - 29 de jan de 2014 às 11:32 1086 Views 0 Comentários
Interditado, poliesportivo de Aquidauana sofre com abandono Prefeitura de Aquidauana pede ajuda ao Governo de MS para reforma

Aquidauana (MS) - O esporte pede socorro em Aquidauana. Interditado pelo Corpo de Bombeiros desde outubro de 2013, o Ginásio Poliesportivo da cidade está abandonado. Inaugurado em 1983 na Vila Santa Terezinha, o local encontra-se num momento delicado, que prejudica o desenvolvimento esportivo do município.

Segundo o professor Rodrigo Santos Barra, diretor-presidente da Fema (Fundação de Esporte do Município de Aquidauana), a Prefeitura não tem como arcar com a reforma no local. "Pedimos ajuda ao Governo Estadual em 2012 e peço agora a deputados e senadores que olhem para cá. Outras cidades com ginásios mais novos receberam reformas, enquanto o nosso não", reclama.

A interdição e o abandono do local ocorrem num momento em que a região poderia se tornar um verdadeiro centro esportivo para a região, com a finalização das obras da Praça da Juventude no entorno do ginásio, que acontece em parceria com o Ministério do Esporte.

Iniciada em 2011 e cujo prazo para inauguração encerra-se no fim deste ano, a obra possui um orçamento de R$ 565,6 mil, sendo R$ 487,5 mil repassados pelo Governo Federal e R$ 78,1 mil de contrapartida do governo municipal. Portanto, existe uma grande possibilidade de o local ser inaugurado com o poliesportivo ainda interditado. Quem comemora com isso são as pombas, que cada vez mais infestam o lugar e deterioram o patrimônio público.

Contraste

A situação do ginásio também contrasta com o momento esportivo que nomes formados na cidade vivem. Um exemplo é a jogadora de vôlei de praia Talita Antunes, natural de Aquidauana, que se tornou campeã mundial da modalidade.

No futebol, o time local Aquidauanense fez história no início deste ano, tornando-se a primeira equipe sul-mato-grossense a passar para a segunda fase da Copa São Paulo de Futebol Júnior.

Celeiro de talentos, o cidade vem perdendo inclusive jovens promessas, que se mudam para outros municípios atrás de estrutura para treinamento. "Essa situação tem prejudicado muito o esporte, principalmente nosso esporte escolar e de rendimento", lamenta o diretor-presidente da Fema.

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