Puerto La Cruz (Venezuela) - O meia Diego está incomodado com a reserva na seleção brasileira. Melhor jogador do futebol alemão na última temporada, o camisa 10 chegou para a Copa América como maestro do time de Dunga. Mas esse status durou apenas uma partida. Após má atuação da equipe na estréia contra o México (derrota por 2 a 0), ele foi sacado.

"É claro que essa situação incomoda, não estou mais acostumado com isso. Venho de uma temporada no Werder Bremen em que joguei quase 60 jogos inteiros. Mas a minha obrigação é estar pronto para quando o Brasil precisar de mim", comentou o meio-campista da seleção brasileira neste domingo.

A tendência, no entanto, é que Diego continue incomodado. Principalmente depois da goleada de 6 a 1 aplicada sobre o Chile nas quartas-de-final. O resultado apenas deu armas para o técnico Dunga aumentar sua convicção de que o melhor esquema é com três volantes e apenas Júlio Baptista na armação.

"A gente quer entrar na equipe, mas realmente em time que está ganhando não se mexe", disse o meia Anderson, que ficou com a vaga de Diego contra o Chile, na primeira fase, mas também foi mal e não teve mais chances como titular.

O momento de Diego, no entanto, é mais complicado. O ex-santista treinou como titular desde a preparação para a competição em Teresópolis. Já na Venezuela essa situação se confirmou, mas durou apenas uma partida.

"É claro que agora, com o time bem, fica mais difícil recuperar a vaga na equipe titular. Eu vou continuar trabalhando bem e forte para que esteja pronto quando o professor Dunga me chamar novamente", acrescentou o jogador Werder Bremen.

Contra o Uruguai na próxima terça-feira, em Maracaibo, a equipe será a mesma da goleada sobre o Chile, nas quartas-de-final: Doni; Maicon, Alex, Juan e Gilberto; Mineiro, Gilberto Silva, Josué e Júlio Baptista; Robinho e Vágner Love.