De acordo com a publicação, Popó lutaria em janeiro contra o cubano Joel Casamayor pela unificação dos cinturões do Conselho Mundial de Boxe (CMB) e da Organização Mundial de Boxe (OMB) dos pesos leves (até 62 kg). A informação foi confirmada pelo presidente da OMB, Francisco 'Paco' Valcarcel, e pelo promotor de Popó, Arthur Pelullo.
De acordo com o norte-americano Pelullo, ele teria recebido um e-mail que daria a entender que o baiano reeditaria o combate com o cubano Casamayor, derrotado por Popó em janeiro de 2002 por pontos. Porém, a informação teria sido negada por telefone pouco depois por uma pessoa próxima ao brasileiro.
Mesmo assim, o promotor garante que a decisão foi tomada pela volta e teria sido confirmada no último final de semana. "Gary Shaw (promotor de Casamayor) me ligou e transmitiu o desafio. Falei para o Popó e ele aceitou. Por isso o pedido de Valcarcel", garantiu Pelullo, referindo-se ao questionamento da OMB sobre a aposentadoria definitiva do Popó.
A notícia, porém, é posta em dúvida pela assessoria do pugilista. De acordo com Mariana Trindade, Popó está nos EUA desde a última semana, onde recebe uma premiação, e deve retornar apenas nesta quarta-feira. Em contato telefônico com a GE.Net, ela negou que o baiano tenha demonstrado intenção de voltar aos ringues.
"Do jeito que foi falado, eu fui até pega de surpresa", afirmou Mariana. "Quem vinha cuidando disso era minha sócia, mas ele não teria comentado nada sobre isso, sobre voltar", completou.