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Fiba omite críticas e Brasil sonha com novos eventos da entidade

ge.net - 24 de set de 2006 às 19:21 240 Views 0 Comentários
Fiba omite críticas e Brasil sonha com novos eventos da entidade
São Paulo (SP) - Ao contrário do que normalmente ocorre, a diretoria da Federação Internacional de Basquete (Fiba) não deu entrevista coletiva no encerramento do Campeonato Mundial feminino de basquete. Ao invés disso, distribuiu uma nota com os comentários de seu presidente, Bob Elphinston, sobre o evento.

No texto, a entidade não faz referência a problemas estruturais ou de organização. Limita-se a elogiar o nível competitivo do evento, que para o presidente da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), Gerasime Grego Bozikis, foi um sucesso.

Mesmo com as críticas diretas do secretário-geral da entidade, Patrick Baumann, à baixa presença de pública e com as goteiras no ginásio do Ibirapuera no encerramento da primeira fase da competição, Grego considera que a situação ficou sob controle. "Nossa relação com a Fiba é excelente. Eles são muito críticos, mas ficaram contentes com o que aconteceu aqui. Tivemos alguns problemas sim, mas todos nos desdobrávamos para resolvê-los o que não é tão comum em outros países".

Legislando em causa própria, usou o Mundial de 2002 como exemplo negativo. "Oferecemos melhores hotéis, transporte e segurança para as equipes e contávamos com quatro ginásio para treinamento. Na China, quatro seleções treinaram em meia quadra, que tinha piso de salão de baile com pilastras no meio".

O dirigente reafirmou a confiança nas chances brasileiras de voltar a ser sede de um evento internacional de ponta. "A Fiba é muito exigente, mas isso é bom para nós que podemos melhorar. Para os próximos torneios que virão teremos o Ibirapuera, que ganhou este piso e agora também é casa de basquete, e mais duas arenas maravilhosas no Rio. Com certeza traremos mais eventos de porte para nosso país porque temos vocação esportiva e sabemos organizar".

Arrumar a casa - Os problemas envolvendo a organização do Campeonato Mundial não foram as únicas preocupações expressas pelo secretário Baumann anteriormente. Além deles, o dirigente comentou a crise interna da modalidade na última temporada.

Dois campeonatos nacionais foram realizados. Um organizado pela CBB, que ainda aguarda definição após várias liminares da Justiça Comum, e outro pela Nossa Liga de Basquetebol (NLB). A situação levou a um racha entre as equipes que, na conclusão da campanha, decidiram que a reunificação era a alternativa para manter a estabilidade do esporte.

De olho no processo, Baumann mandou um recado. "O basquete brasileiro tem sorte porque tem grandes talentos. O que precisa é ganhar. Em casa, devem acabar com as brigas porque se brigarem vão perder anos, gerações sem obter resultados".

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