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Federação de Luta Livre quer se organizar e atrair os mais jovens

jeozadaque garcia/da redação - 19 de mar de 2010 às 15:36 496 Views 0 Comentários
Federação de Luta Livre quer se organizar e atrair os mais jovens “Este ano, o objetivo da federação é se estruturar”, planeja Marinho.

Campo Grande (MS) - "O jiu-jitsu não tinha estrutura para organizar eventos sem quimono". Partindo dessa premissa, o lutador Carlos André Marinho decidiu se organizar e fundou a Federação de Luta Livre e Submission de Mato Grosso do Sul no início deste ano. "A Federação de Jiu-Jitsu se concentrou em realizar mais os eventos do próprio jiu-jitsu, e criou um espaço para trabalhar com o sem quimono", conta o agora dirigente, que hoje conta com apoio da Federação carioca de luta livre neste início de caminhada.

Hoje, cerca de 250 atletas, a maioria deles oriundos do jiu-jitsu, participam de competições sem quimono em Mato Grosso do Sul. Marinho diz que, com a fundação da federação, o objetivo agora é atrair mais atletas para ter o primeiro contato com a luta livre. "A base inicial vem do jiu-jitsu. Mas, à medida que nos organizamos, vai haver uma procura, pois a luta livre é referência para a prática do MMA", planeja.

O presidente ainda revela os projetos de iniciação para jovens que queiram aprender a modalidade. "Temos a ideia de começar um projeto do zero. Trazer o jovem, para que seu primeiro contato com luta, seja com a luta livre. Pegar escolinhas de base para que possamos introduzir o jovem nesse primeiro contato, para não depender do atleta praticamente formado".

O dirigente diz que, a princípio, ele deve organizar a papelada da federação, para depois pensar em promover torneios pelo Estado. "Este ano, o objetivo da federação é se estruturar, se organizar como entidade. Filiar equipes, atletas, trazer seminários. Nós vamos focar a estrutura".

Durante sua visita à redação do Esporte Ágil, Marinho fez questão de desmistificar a ideia de que a luta livre é um esporte violento. "Pra mim isso é mais desinformação. A luta livre é esportiva, trabalhada dentro de uma academia, focando regras e direcionada para torneios. Os torneios são estruturados. Há limites para a violência. O risco de se machucar, de lesão, toda luta tem. É a violência do esporte", aponta.

A ideia de que a luta livre é um esporte violento vem da confusão que muitos fazem ao confundi-la com o vale-tudo (MMA). O lutador explica as diferenças: "A luta livre não tem strike, que é o soco e chute, como acontece no vale-tudo. A luta livre trabalha com luta de solo, com articulações, projeções. A luta livre seria um jiu-jitsu sem quimono", finaliza.

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