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Corrida rústica reúne cerca de 500 pessoas em Corumbá

da redação/com diario online - 10 de jun de 2013 às 11:56 427 Views 0 Comentários
Corrida rústica reúne cerca de 500 pessoas em Corumbá Corrida Rústica foi disputada com aproximadamente 500 corredores

Corumbá (MS) - Do pórtico do 6º Distrito Naval, que é o símbolo da Marinha na região pantaneira, cerca de 500 atletas deram a largada para mais uma edição da Corrida Rústica. O evento integra as comemorações da Batalha do Riachuelo, confronto fluvial contra o Paraguai, cuja data, 11 de junho, é considerada como magna pela Marinha.

A prova foi disputada em oito faixas etárias na categoria masculina (10 a 12 anos; 13 a 17; 18 a 26: 27 a 33; 34 a 40: 41 a 49; 50 a 59; e 60 a 69); enquanto na categoria feminina as participantes concorreram em cinco faixas etárias (10 a 12 anos; 13 a 17; 18 a 26; 27 a 33; acima de 33). Além disso, a corrida também teve a participação dos pelotões, grupamentos militares que seguem de forma conjunta. O percurso também foi diferenciado: 5 quilômetros para as mulheres e adolescentes, e 7 quilômetros para os homens.

Primeira mulher a cruzar a linha de chegada, Sílvia Baruki, explicou que a Corrida Rústica tem seu diferencial por ser uma prova comemorativa, onde várias pessoas, mesmo não sendo atletas, participam, mas nem por isso é mais fácil.

"Apesar de ser uma prova que não é de longa distância é difícil porque tem subidas e descidas, então é preciso saber administrar o fôlego nesses trechos para tirar o máximo proveito", observou ao dedicar a vitória a Maria Luciane, atleta que representou Corumbá em prova de nível nacional neste final de semana. "Dedico essa vitória a Maria Luciane, que não esteve com a gente porque foi correr o Circuito Caixa em Campo Grande. Ao embarcar para lá, ela me disse para ganhar essa prova", contou.

Já na categoria masculina, quem venceu a prova, sem surpresas, foi Marcos Francisco Pereira da Silva, o Baianinho. Ele contou que esta foi uma das mais difíceis provas que correu, pois vem se recuperando de problemas de saúde. "Estou vindo agora de uma virose de três semanas, estou com labirintite, me sinto zonzo, estou longe da minha meta. Para mim, ela foi difícil por isso, pensei em parar, mas tive força de vontade, continuei e venci", disse o atleta de 44 anos de idade, que corre na competição há cerca de 30 anos.

Para ele, é recompensador ver que novas gerações vêm se dedicando ao esporte. Pensando em perpetuar bons atletas em nossa região, Baianinho comenta que fundou uma escolinha de maratonista mesmo sem incentivo das esferas privadas ou públicas.

"Para mim é um privilégio ver essa gurizada correndo porque comecei com a idade deles, o professor me descobriu na escola e me colocou para correr e desde então nunca parei, represento nossa cidade no Estado. Tenho uma escolinha, escola de maratonista, quando eu me aposentar vou passar minha ‘coroa' para eles", afirmou o atleta que pretende se recuperar o mais rapidamente possível dos problemas de saúde e ainda correr muitas provas.

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