Bruna Brandt: Do vôlei de quadra para o vôlei de praia
A campo-grandense Bruna Brandt, de 19 anos, é uma jovem promessa do vôlei de praia brasileiro. Sua trajetória começou na escola, no Marista Alexander Fleming, onde, com o incentivo de seus pais, iniciou no vôlei. Com o tempo, Bruna passou a disputar competições estaduais, o que a motivou a seguir em frente na carreira.
Aos 17 anos, Bruna fez a transição para o time sub-19 do Fluminense. A experiência foi um desafio em muitos aspectos. “Foi a experiência mais desafiadora da minha vida, dado que foi a minha primeira vez morando sozinha e em um estado diferente. Encaramos campeonatos brasileiros e tenho certeza que foi muito enriquecedor para a minha formação como atleta.”
No entanto, a transição para o vôlei de praia se mostrou um marco importante na carreira de Bruna. A atleta explica que a decisão de mudar de modalidade foi motivada por uma identificação maior com o ambiente do vôlei de praia.
“As duas modalidades são distintas e exigem preparos diferentes. O ambiente do vôlei de praia é o que eu mais me identifico. A rotina de treinos é mais flexível, de modo que consigo conciliar com a minha faculdade de Direito, no Mackenzie Rio, o qual é o meu principal parceiro e o meu maior apoiador nessa transição.”
Apesar da paixão pelo vôlei de quadra, Bruna se dedicou a descobrir uma nova paixão no vôlei de praia. A atleta destaca as diferenças entre as duas modalidades, especialmente no que diz respeito à estrutura e ao treinamento. “No vôlei de quadra, são mais atletas em quadra e os treinos envolvem uma equipe muito extensa, além da comissão técnica. Já no vôlei de praia, a equipe é mais reduzida, dado que se trata de uma dupla.”
Os desafios na carreira de Bruna não foram poucos. Um dos maiores momentos difíceis foi a adaptação ao time fora do seu estado natal, longe de casa e com uma rotina diferente. “Foi um momento muito difícil da minha vida, no qual fui amparada por uma comissão técnica muito efetiva, da qual participam psicólogo, nutricionista, preparador físico e, principalmente, os meus pais, os quais foram essenciais para que eu conseguisse superar esse desafio.”
A transição para o vôlei de praia foi um divisor de águas para Bruna, que agora se dedica totalmente à modalidade. “A minha transição definitiva para o vôlei de praia, com foco exclusivamente nessa modalidade, me abriu caminhos e possibilitou o meu acesso à treinos exclusivos e comissão técnica voltada para as deficiências da dupla.”
Conciliar a rotina de treinos e competições com os estudos tem sido um desafio, mas Bruna conta com o apoio da sua faculdade, o Mackenzie Rio, para manter o equilíbrio. “Se torna muito mais fácil conciliar os estudos com as competições, dada a proximidade dos alunos com os professores, além da incrível didática e capacitação que a faculdade possui.”
No que diz respeito ao vôlei de praia no Brasil, Bruna aponta a necessidade de mais incentivos e recursos para que novos atletas possam se desenvolver na modalidade, especialmente em estados como Mato Grosso do Sul, sua terra natal. “Falta mais incentivo ao esporte, capacitação e quantidade de técnicos. Mato Grosso do Sul revela grandes atletas todos os anos, os quais, muitas vezes, não possuem o apoio necessário para continuarem se dedicando ao vôlei de praia.”
A atleta já participou de competições de grande nível, como o Campeonato Brasileiro Interclubes sub-19 e o Campeonato Brasileiro sub-21. Sua maior conquista até o momento foi a medalha de bronze no Campeonato Brasileiro Aberto.
Bruna se inspira em grandes nomes do vôlei de praia, como Talita Antunes, atleta olímpica e sul-mato-grossense. “Tive a oportunidade de treinar no CT Renato França, local onde ela treina todos os dias, e tenho certeza que essa experiência influenciou minha trajetória. A Talita é e sempre será a minha maior inspiração dentro do vôlei de praia.”
Com o foco em medalhas no Campeonato Brasileiro Sub-21 e Interclubes, Bruna tem grandes metas para o futuro, e seu maior sonho é conquistar o pódio no Campeonato Brasileiro Aberto.
Por fim, Bruna compartilha um conselho valioso para os jovens que sonham em seguir carreira no esporte: “Tenham mais empatia com seus parceiros de jogo e tomem cuidado com as amizades. Não dê valor à conselhos de quem nunca construiu nada.”
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