Vôlei | (Com informações da CBV) | 21/07/2004 13h02

Brasileiras jogam com Japão nesta quinta-feira

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Brasileiras jogam com Japão nesta quinta-feira

A menos de um mês para o início dos Jogos Olímpicos, a Seleção Brasileira feminina de vôlei terá a oportunidade de enfrentar e conhecer ainda mais o adversário da estréia em Atenas. Na manhã desta quinta-feira, a partir das 5h30 (de MS), o Brasil terá pela frente o Japão, na primeira rodada do grupo I da terceira etapa do Grand Prix. O confronto será disputado no Halla Gymnasium, e terá transmissão ao vivo do canal Sportv. "O Japão é sempre uma equipe complicada de ser enfrentar. Este jogo será importante porque as japonesas são as nossas primeiras adversárias em Atenas. Por isso, com uma vitória, o time ganhará ainda mais moral para a estréia olímpica. Será mais uma chance para conhecê-las ainda mais antes das Olimpíadas", ressalta a atacante de ponta Érika. Japão e Brasil estão no A dos Jogos Olímpicos, ao lado de Grécia, Itália, Coréia e Quênia. O jogo entre as seleções está previsto para o dia 14 de agosto. O técnico brasileiro José Roberto Guimarães concorda com a jogadora. "Na verdade, os times já se conhecem, mas está partida será uma oportunidade de estudarmos um pouco mais a equipe japonesa. E o mais importante é isso. Temos que nos preparar para não sermos surpreendidos com alguma novidade que o Japão possa apresentar lá na frente, em Atenas", disse Zé Roberto. Já classificado para as finais, o Brasil lidera o Grand Prix com 12 pontos, em seis jogos. Foram seis vitórias, 18 sets vencidos e apenas dois perdidos. Enquanto isso, o Japão só conseguiu um resultado positivo em todo o campeonato até o momento. Na primeira fase, as japonesas jogaram em casa, em Kawasaki, e perderam para Itália (3 sets a 1), Polônia (3 a 2) e Rússia (3 a 1), respectivamente. Na etapa seguinte, jogaram na Indonésia e, logo no primeiro desafio, surpreenderam ao vencer a Rússia, por 3 sets a 1. No entanto, em seguida, mais duas derrotas: para Alemanha (3 a 1) e Cuba (3 a 1). Com estes resultados, a equipe ocupa o nono lugar, com sete pontos, em seis jogos - uma vitória e cinco derrotas. O Brasil já conhece bem as japonesas. No ano passado, na Copa do Mundo, no Japão, as brasileiras derrotaram as donas da casa por 3 sets a 0 (25/21, 25/21 e 25/23). Nesta temporada, os times já estiveram frente a frete. Foi em junho, na cidade italiana de Courmayeur, onde as brasileiras sagraram-se campeãs do torneio amistoso Valle d'Aosta. Naquela ocasião, outra vitória verde-amarela: 3 sets a 0 (25/17, 25/17 e 25/18). Como toda a equipe asiática, a velocidade de jogo e a defesa são os pontos fortes das adversárias. "Elas jogam com muita rapidez. Por isso teremos de estar o tempo todo ligadas. Se dermos um pequeno vacilo, o Japão poderá crescer. Sempre que jogamos contra equipes asiáticas o segredo da vitória está no passe. O Brasil precisa de um bom passe para jogar com velocidade. Como nosso ataque é superior ao delas, se estivermos bem na defesa e no passe, o jogo flui mais fácil a nosso favor", avalia a líbero Arlene. O técnico Zé Roberto também pediu tranqüilidade e paciência ao time. "O Japão tem a característica de nunca desistir em momento algum da partida, característica peculiar das equipes asiáticas. Por isso, precisaremos ter paciência. Tecnicamente, a defesa precisa estar bem para jogarmos com velocidade", lembra o treinador que aponta a oposto Takahashi como a jogadora mais técnica do time japonês. Como do outro lado da quadra as brasileiras terão um adversário muito veloz. Por isso, Zé Roberto lembra que as jogadoras precisarão ter muita comunicação entre si. "O Japão joga com velocidade e arma as jogadas de uma forma rápida. Por isso, o nosso time precisará se comunicar muito bem em quadra para acertar a marcação e conhecer todas as possibilidades de jogo das adversárias", conta o treinador, destacando ainda a importância desafio. "Isso é bom. Participar de uma partida que exige este nível de leitura de jogo faz com que cada jogadora aguce o seu sentido de marcação", observa. O treinador ainda não definiu a 12 jogadoras que serão relacionadas nesta etapa. A única certeza é a entrada da oposto Mari. No entanto, Zé Roberto ainda não sabe quem entrará em seu lugar. A definição só acontecerá nesta hoje. Como só pode alterar uma jogadora por semana, a equipe ainda não terá a meio-de-rede Walewska, que já está recuperada de uma torção no tornozelo esquerdo. Esta será a última semana da fase classificatória, na qual serão definidos os seis finalistas da competição. Além do grupo do Brasil, mais duas chaves serão disputadas. Pela primeira vez, a Alemanha receberá uma etapa do Grand Prix. A cidade de Rostock sediará o grupo G, com Estados Unidos, Rússia, Tailândia, além do time da casa. A chave H, composta por Itália, Polônia, China e República Dominicana, será realizada na cidade de Hefei, na China. Encerrada a etapa classificatória, as cinco equipes mais bem colocadas e a Itália (País sede das finais) partirão para a cidade de Reggio Calabria, onde, de 28 de julho a 1º de agosto, será conhecido o novo campeão do Grand Prix.

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