Tênis de Mesa | Jeozadaque Garcia/Da redação | 26/07/2010 16h26

Associação Nipo recebeu 240 atletas para 23º Interestadual

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Campo Grande (MS) - Cerca de 240 atletas de São Paulo, Goiás, Mato Grosso, Paraná, Rondônia, Mato Grosso do Sul, além de Paraguai e Bolívia, estiveram presentes no XXIII Torneio Interestadual/ Internacional de Tênis de Mesa, realizado na Associação Esportiva e Cultural Nipo Brasileira (AECNB), em Campo Grande, neste final de semana (24 e 25). Apesar da tradição, o evento não deixa de surpreender os atletas que vêm de fora a cada ano. Desta vez, os "forasteiros" se surpreenderam com o nível técnico dos sul-mato-grossenses.

"O evento tem evoluído muito. A cada edição tem mais crianças participando, e isso estimula os treinamentos", garante a paulista Karina Mayumi, de 18 anos. Ela, que é do Clube Santo André, esteve pela segunda vez na Capital e apontou semelhanças com os torneios realizado no Estado vizinho. "Posso comparar com um Campeonato Paulista. Todos no clube ajudam, e isso é muito bom para a modalidade em si", afirma.

A competição teve disputas individuais e por equipes, no masculino e no feminino. No masculino, as categorias foram do Pré-Mirim a Super Veterano, e no feminino, do Pré-Mirim a Lady. O veterano Roberto Muniz, de Mato Grosso, elogiou o desempenho dos sul-mato-grossenses. "O pessoal aqui está jogando muito. Nós "forasteiros" adoramos vir jogar aqui, sempre somos muito bem recebidos", diz.

A paranaense Fabiana Massaretto, atual bicampeã dos Jogos Colegiais Paranaenses, endossa a opinião do mato-grossense. "O evento melhorou bastante, está evoluindo muito rápido", resume.

Para o diretor do Departamento de Tênis de Mesa da Associação Esportiva e Cultural Nipo Brasileira, Mário Márcio Soken, a tradição do torneio o fortalece a cada ano. "Além de podermos divulgar cada vez mais o Tênis de Mesa, nosso Estado também fica em evidência", afirma o também organizador do evento.

Delegação goiana "tira do bolso" para vir à MS

Alguns "percalços" que sempre ocorrem em Mato Grosso do Sul também podem ser vistos em estados vizinhos. Prova disso são os goianos do Tênis de Mesa Para Todos, que tiraram do próprio bolso para vir à Capital competir.

"Lá não tem apoio. O CT nós mantemos do próprio bolso e a Federação faz o que pode, já que ela depende da AGEL [Agência Goiana de Esporte e Lazer]", contou Leiliane Garcia, que disputa o Interestadual pela terceira vez.

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