Tênis | Da redação | 22/10/2004 14h41

Torneios no Brasil ajudam tenistas a subir no ranking

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Torneios no Brasil ajudam tenistas a subir no ranking

O Pantanal Tennis Open, torneio da série Future que termina neste domingo em Campo Grande, é o oitavo evento da categoria que está sendo disputado no segundo semestre no Brasil e vem comprovar a importância da realização de eventos como este no País. O torneio distribui U$ 10 mil em prêmios, pontos no ranking da ATP e dá a oportunidade de jogadores locais disputarem estas competições em casa. Desta maneira, não precisam viajar para fora do Brasil, contando sempre com o apoio dos clubes locais, técnicos, promotoras nacionais, que muitas vezes disponibilizam convites aos que não teriam chance de entrar direto na chave principal. Antes da série de torneios começar, no início de agosto, no Rio Quente Resorts, havia 46 jogadores brasileiros no ranking da ATP. Hoje, sete torneios depois, são 62 os ranqueados, muitos juvenis que marcaram pontos pela primeira vez na listagem e outros que estão aproveitando a chance para somar ainda mais, ganhar experiência, para já no próximo ano, entrar direto nos Futures, sair de cabeça-de-chave e já almejar aces mais altos, em torneios do nível Challenger. O catarinense Diego Cubas começou o segundo semestre na 927ª posição no ranking mundial. Agora está no 745º posto e com o desempenho no Pantanal Tennis Open, em que está nas quartas-de-final, já fez, no mínimo mais dois pontos. Bruno Rosa, conterrâneo de Cubas, era o 1056º, agora é o 819º. Outro tenista que subiu bastante foi o gaúcho Andre Ghem, que conquistou o título no Rio Quente Resorts. Da 739ª posição, passou para a 561ª. Além destes destaques, os jogadores Rodrigo Guidolim, Thomaz Bellucci, Felipe Fingerl, Raony Carvalho, Ricardo Hocevar, Renan Delsin, Andre Miele, Caio Zampieri, Renzo Barioni, entre outros marcaram seus primeiros pontos no ranking nestes torneios e não correm mais o risco de ficar fora dos qualifyings, caso haja mais jogadores do que o quadro comporta, fato comum de ocorrer em torneios Futures. "Para mim, está sendo muito bom jogar estes torneios em casa. Fiz mais pontos no ranking e acho que dá pra fazer mais ainda, para eu poder sair de cabeça-de-chave no ano que vem e tentar jogar uns torneios maiores", contou Diego Cubas, que ainda está no seu último ano como juvenil e vem mesclando a disputa de torneios profissionais. Nesta sexta, ele enfrenta o argentino Jonathan Gonzalia, por uma vaga na semifinal do Pantanal Tennis Open. Dos sete torneios realizados até o momento (o Pantanal Tennis Open está em andamento), todos tiveram brasileiros como campeões. Ghem conquistou o troféu no Rio Quente, Marcos Daniel venceu em Florianópolis, Porto Alegre e Curitiba, Francisco Costa, foi campeão em Fortaleza e Curitiba e Alessandro Camarço ganhou o Future do Recife. Destaque também para Júlio Silva, vice-campeão duas vezes, Lucas Engel, Thiago Alves, Alexandre Bonatto e Marcelo Melo, todos finalistas. Mas, o experiente Costa, que enfrenta Alves nesta sexta, por uma vaga na semifinal do Pantanal Tennis Open, faz um alerta. "De nada adianta ter esse grande número de torneios se eles não permanecerem no calendário por alguns anos. Estes mesmos jogadores que fizeram os primeiros pontos vão precisar continuar jogando e a partir desta quantidade, começamos a tirar uma qualidade". Até o final do ano ainda serão realizados mais quatro torneios Futures, em Americana, Campinas, Brasília e Santos. O Pantanal Tennis Open acontece até o dia 24 de outubro, nas quadras de saibro do Rádio Clube de Campo, com entrada gratuita. No total, o evento distribui U$ 20 mil em prêmios e pontos nos rankings da WTA e ATP. A realização é da Try Sports Empreendimentos Esportivos, com o patrocínio do Governo Popular do Mato Grosso do Sul, TAM Express, HSBC, Ayoub Gallery, Vivo, Jumbitos, Copagaz, Nova Schin, Audifar, Jornal o Estado do Mato Grosso do Sul, BandSports, Revista Tennis View e apoio da ITF, WTA, ATP e FST.

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