Tênis | Máquina do Esporte | 13/08/2020 09h59

Diretores do Australia Open querem bolha a atletas e público reduzido

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O Australian Open, primeiro Grand Slam da temporada do tênis, tem cinco planos de emergência para conseguir realizar a edição de 2021 da competição, prevista para o começo do ano em Melbourne.

Segundo o diretor do torneio, Craig Tiley, duas medidas devem ser tomadas prioritariamente para que a competição aconteça na data prevista: a criação de "bolhas de biossegurança" para os atletas e a redução pela metade da presença de público.

As vendas de ingressos estão previstas para começarem em outubro. A ideia dos organizadores é de que 400 mil torcedores sejam acomodados no Melbourne Park durante as duas semanas de torneio.

Além disso, cinco “bolhas de segurança biológica” serão abertas em todo o país seis semanas antes do início do torneio. Com isso, a ideia é que os jogadores que cheguem à Austrália evitem medidas restritivas de quarentena e possam se preparar melhor para a disputa do torneio.

Neste ano de 2020, os incêndios florestais que atingiram boa parte da Austrália afetaram o Australian Open e fizeram a Tennis Australia criar uma equipe de gerenciamento de crises. Essa mesma equipe elaborou planos de negócios e operacionais para conseguir realizar o torneio de 2021.

"O primeiro cenário que traçamos foi com o evento sendo realizado da mesma forma que em 2020, enquanto o segundo foi de um torneio com o público limitado. O cenário número três foi realizar o torneio a portas fechadas, apenas com transmissão pela mídia. O cenário quatro prevê uma mudança do Australian Open para outra época do ano, enquanto o quinto cenário é de não realizar o evento", disse Tiley à agência Reuters.

A última edição do Australian Open teve um impacto econômico direto de € 235 milhões na cidade de Melbourne, segundo o executivo. Para o torneio de 2021, a TA espera que o volume de negócios e a receita caiam em uma porcentagem de dois dígitos.

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