Projetos | Da redação | 26/01/2016 13h05

Comunidade Tia Eva recebe projeto Segundo Tempo

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A comunidade quilombola Tia Eva foi uma das indicadas pela Subsecretaria da Igualdade Racial (Subpirc) para participar do projeto Segundo Tempo do Ministério do Esporte, desenvolvido pela Fundesporte em Mato Grosso do Sul. O anúncio foi realizado na manhã desta segunda-feira (25) durante a visita à comunidade do subsecretário da Subpirc, Carlos Versoza.

“Nos sentimos apoiados e com ânimo para desenvolver um bom trabalho quando vemos que temos parceiros. É muito importante para nós essas ações do Governo do Estado, principalmente quando traz para a nossa comunidade maneiras de envolvimento de todos e de valorização da cultura local”, ressaltou o presidente da Associação de Descendentes de Tia Eva, Eurides da Silva, conhecido como Bolinho. Ainda segundo o líder comunitário o projeto vem em boa hora, pois, os jovens da comunidade precisam de atividades que ocupem o tempo de maneira saudável.

Carlos Versoza destacou a atuação junto à comunidade em questões para viabilizar e melhorar ainda mais a qualidade de vida dos moradores. “Além dessa articulação do Governo do Estado para implantação do projeto aqui, nós ainda vamos dar encaminhamento de reivindicações apresentadas pelo Bolinho, envolvendo as áreas de educação, infraestrutura e cultura, sempre visando o amplo e autônomo desenvolvimento da localidade”, afirmou.

Também participaram da visita os técnicos da Subpirc, Rodrigo Nogueira e Antonio Victor.

Segundo Tempo – O Segundo Tempo tem por objetivo democratizar o acesso à prática e à cultura do Esporte de forma a promover o desenvolvimento integral de crianças, adolescentes e jovens, como fator de formação da cidadania e melhoria da qualidade de vida, prioritariamente em áreas de vulnerabilidade social.

Tia Eva – Em 26 de abril de 2008, a Fundação Cultural Palmares concedeu a Certidão de Autodefinição como Comunidade Remanescente de Quilombos aos descendentes de Tia Eva. A comunidade atualmente é constituída por cerca de 115 famílias, sendo a maioria dos moradores formada por pessoas negras. No dia 5 de maio de 1998, a Igrejinha de São Benedito recebeu o definitivo tombamento como parte do Patrimônio Histórico de Mato Grosso do Sul, pelo governo do Estado.

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