Política | Da Redação | 01/07/2020 08h58

Bolsonaro recebe dirigentes de oito clubes para discutir MP

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O presidente Jair Bolsonaro recebeu nesta terça-feira (30), dirigentes de oito clubes da Série A do Campeonato Brasileiro para debater os contratos de transmissão de jogos no Brasil e a Medida Provisória (MP) 984, que altera a forma de negociação dos clubes com emissoras de televisão, e dá total autonomia em relação aos direitos dos jogos as equipes mandantes.

Participaram da reunião os dirigentes: Guilherme Belintani (Bahia), Eduardo Bastos de Barros e Samir Nahur (Coritiba), Aguinaldo Coelho de Farias (Athletico), Maurício Galiotte e André Sica (Palmeiras), Matheus Del Corso (Santos) e Marcelo Medeiros (Internacional), Marcelo Paz (Fortaleza) e Robinson de Castro (Ceará). Após a conversa, os representantes dos clubes seguiram para um almoço no Palácio do Planalto.

A ideia dos clubes é ter o apoio do presidente no projeto de Lei 3.832, que altera o acordo com as TVs pagas para que as empresas de telecomunicações possam produzir conteúdo esportivo. Embora Bolsonaro tenha afirmado que irá monitorar a situação, não garantiu ajudar no tema.

Os clubes presentes na reunião possuem contrato com a Turner, empresa do conglomerado AT&T, para exibição de partidas do Campeonato Brasileiro da Série A. O acordo entre as partes passou por inúmeros atritos, e pode terminar em rompimento de contrato, por isso há interesse dos dirigentes na medida. Os representantes defendem que uma rescisão contratual não deveria ocorrer neste momento, visto que a situação financeira atual não é favorável.

De acordo com a regra alterada provisoriamente, caso os contratos dos oito clubes com a Turner sejam rescindidos, o bloco formado por eles poderá vender para qualquer emissora os direitos de transmissão de 152 jogos do Brasileirão para a TV fechada, o número equivale a soma de todos os "direitos de mandante". Na regra anterior, o bloco teria autonomia apenas das 56 partidas entre eles.


Em relação à MP 984, todos os representantes apoiam a mudança e acreditam que pode tornar o futebol brasileiro mais justo, diminuindo o abismo financeiro entre os clubes da Série A.

*Com informações do site O Povo Online

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