Personalidade | Da redação | 07/12/2009 12h27

Personalidade: Luiz Felipe Bessa

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Apesar de difícil, Lipe considera que seu recorde poderá ser quebrado a qualquer momento. Apesar de difícil, Lipe considera que seu recorde poderá ser quebrado a qualquer momento. (Foto: Foto: Acervo Pessoal)

Luiz Felipe Bessa

A tradicional Copa Sesc Intergerações, que este ano realizou sua nona edição, é conhecida por revelar pequenos craques para o futsal sul-mato-grossense. Um desses talentos é Luiz Felipe Bessa, de 8 anos, que escreveu seu nome na história do torneio como o maior artilheiro em uma única edição.

Este ano, ele marcou nada menos que 20 gols em apenas quatro jogos, o que lhe rendeu também a melhor média de gols por partida no certame. Mesmo sendo difícil, ele reconhece que sua marca poderá ser quebrada a qualquer momento. "Tem muitos 'guris' bons que fazem gols", admite.

O pivô, que joga na categoria fraldinha, tem chamado a atenção dos treinadores da Escolinha Pelezinho, que já o colocam inclusive para atuar com a equipe pré-mirim (9 e 10 anos). Na semifinal da Copa Pelezinho deste ano, marcou os quatro gols da Enter Home na vitória por 4 a 3 sobre o Colégio Ideal. O gol, que garantiu a vaga na final, foi marcado quando faltavam apenas dois segundos para o término da partida. O jogador encerrou a competição como artilheiro, mas sua equipe ficou com o vice-campeonato.

Lipe, como é chamado, começou a jogar em 2006 em uma equipe do bairro Jardim Itália, onde mora. Apesar da fama de matador, ele faz questão de lembrar dos companheiros que o ajudam na hora de balançar as redes. "Em alguns gols, eles tocam e eu só chuto", afirma o jogador, ao melhor estilo "Romário".

Mas se engana quem pensa que é fácil a vida de artilheiro. Lipe estuda no período da manhã e treina quatro vezes por semana na Escolinha Pelezinho, no centro de Campo Grande, mais de 10 quilômetros de sua casa. O percurso ele faz com seu pai, Osvaldo Luiz, entusiasta do esporte que não perde um só jogo do filho.

Fã declarado do jogador Kaká, ele espera um dia seguir os passos do ídolo e brilhar no futebol de campo. O motivo da idolatria? "Ele dá chapeuzinho. É muito massa", observa o jovem.

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