Personalidade | Da redação | 08/09/2009 14h32

Personalidade: Dayane Sochor

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Dayane e seu pai, Jaderson, em visita à redação do Esporte Ágil. Dayane e seu pai, Jaderson, em visita à redação do Esporte Ágil. (Foto: Foto: Vitor Yoshihara/Esporte Ágil)

Dayane Sochor

Aos 17 anos, a campo-grandense Dayane Sochor, junto com a douradense Suély Miyashita, foi convocada para integrar a Seleção Paulista de Futsal Feminino Sub-20, que disputaa a Fase Eliminatória do Grupo 2 do III Campeonato Brasileiro de Seleções da categoria, que acontece entre os dias 01 e 30 de setembro, em Goiânia (GO).

Dayane joga futsal desde os 11 anos. Ela começou na Escola Estadual Dolor Ferreira de Andrade, em Campo Grande, quando jogava com a professora Ivanéia Monteiro. A ala treina na S.E.R./A.D. Araçatuba há seis meses, e recebe bolsa para representar a cidade.

"Vim pra cá a convite da treinadora Silvana, que me viu jogando na Copa Pelezinho, em Campo Grande", lembra. "Ela me convidou para fazer um teste e fui aprovada", completa.

Quando competia em Campo Grande, a atleta conquistou diversos títulos. Entre eles, a Copa da Juventude e os Jogos Escolares, além de títulos atuando no futebol de campo. Agora, em São Paulo, a atleta espera alçar voos mais altos.

"Não pretendo voltar para Campo Grande. Quero seguir em frente e, quando for jogar em outros estados, esperar aparecer alguma boa proposta", revela.

A ala-esquerda destaca também a falta de apoio para o futsal feminino em Mato Grosso do Sul.

"Eu, com 17 anos, já estourei a idade. Faltam campeonatos para jogar e lá [em Araçatuba] nossa agenda está lotada. Vamos disputar Taça Brasil, Regionais e outros", comenta, referindo-se a pouca quantidade de torneios para as jogadoras em Mato Grosso do Sul.

Dayane também se diz chateada com a cobertura da mídia sobre o esporte. "Poderiam acompanhar e dar mais valor. [A mídia] Tem que reconhecer o futebol feminino e ver que somos capazes", afirma.

Para ela, uma outra dificuldade que as meninas enfrentam é o preconceito que, muitas vezes, as impede de conseguir um patrocínio. "Muitos pais, inclusive, não deixam as meninas treinar por conta disso", relata.

Seu pai, Jaderson Sochor, se mostra orgulhoso com o sucesso da filha na quadra, mas faz questão de que ela continue os estudos.

"Eu sempre priorizei a educação. Ela, através do esporte, vai conseguir seus objetivos", ressalta.

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