Personalidade | Vitor Yoshihara/Da redação | 09/09/2009 18h58

Personalidade: Andersen Waqued

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Andersen Waqued

O começo no poker foi aos 17 anos, apenas por diversão. Hoje com 20, o campo-grandense Andersen Waqued comemora a "sensação indescritível", segundo ele próprio, pela conquista do Desafio Universitário de Texas Hold'em, realizado este ano pelo renomado site Full Tilt. Para chegar ao título, Andersen passou por duas etapas regionais classificatórias, que o levaram para a mesa final, reunindo os melhores de cada região do Brasil. "É como você notar que sua vida está prestes a mudar totalmente, ganhar respeito, quebrar um pouco dos preconceitos e criar grandes oportunidades", relata.

>> Confira no You Tube as mãos finais do Desafio Universitário.

E é com relação ao preconceito da sociedade com a modalidade que o campeão do desafio nacional mais reclama. "Dizem que poker nao é esporte, que é um jogo de azar viciante, e que só se pode perder dinheiro. Eu discordo. Li uma vez em um dicionario que esporte é o exercicio que desenvolve alguma habilidade do ser humano. Analizando o poker mais a fundo, ele pode desenvolver muitas habilidades que não desenvolvemos facilmente, como melhor capacidade de lidar com as perdas, entender um pouco de economia, aprender a discutir pensamentos e ideias com os outros, aprender a ter auto-controle e ter confiança em si mesmo. claro que isso só se consegue com estudando o poker a fundo. Eu não recomendaria ninguém a entrar no poker se não quiser estudar, pois a pessoa só perderia dinheiro e não alcançaria nada do que falei acima", explica.

Sobre o futuro, Andersen prefere pensar com os pés no chão, mas sonha em morar numa certa cidade dos Estados Unidos. "Inicialmente espero entrar em alguns campeonatos pequeno e ir crescendo aos poucos, e daqui a alguns anos meu plano é estar morando em Las Vegas", finaliza. E você internauta, apostaria suas fichas nele?

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