Personalidade | Da redação | 10/01/2018 13h34

Jovem da Capital vai defender o Palmeiras na temporada 2018

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Destaque das categorias de base em Mato Grosso do Sul, ala-armador Geovanne Marcondes de Miranda, de 16 anos, se prepara para seu principal desafio: vai defender, na temporada 2018, a equipe sub-17 do Palmeiras. Fã de LeBron James e Michael Jordan, o jogador foi aprovado em uma seletiva, no último ano, após se destacar pelo time de Bauru, no interior paulista, onde venceu o Paulista da categoria.

“Minhas metas são particulares: só quero fazer um bom ano com a minha equipe agora e ser bem disciplinado, pois isso é a chave para 2018. Minha expectativa para este ano é buscar meu máximo em quadra. Quero buscar ser o melhor da minha categoria, depois buscar ser um sexto homem ou titular no time mais velho, que é o sub-19”, projeta o jogador que, mesmo jovem, já mede 2m.

Geovanne conheceu o basquete aos 5 anos, quando acompanhava a mãe, Cristiane, nos bate-bolas semanais. Aos 8, acompanhava seu irmão mais velho, Lucas, nos treinamentos na Funlec, equipe que passou a defender aos 12 anos.

“Ele foi essencial nesse momento. Eu não tinha passe para ir treinar, e ele me dava o do trabalho dele. Assim, não faltei mais aos treinos, ia em todos. Minha base do basquete foi graças ao Dirceu Fernando, técnico da Funlec, aprendi muito com ele”, lembra.

Já destacando-se na equipe da Funlec, o jogador conheceu o técnico Cristiano Grama, da seleção brasileira de base, em um torneio nacional. Ele o convidou para um teste no Minas Tênis Clube em 2015. O jovem foi aprovado, porém, não atuou pela equipe.

Outra grande oportunidade surgiu em 2016, quando um agente, amigo de Grama, convidou Geovanne para jogar na Itália. O sonho, mais uma vez, teve que ser adiado, desta vez por problemas burocráticos.

“Nestas temporadas, tive altos e baixos, mas faz parte. E tudo isso foi graças a minha mãe. Ela foi muito importante pra mim na minha jornada até agora. Agradeço muito ela, pois jogou basquete também”, finaliza.

Distância - Jogadora da ABAF (Associação de Basquetebol Adulta Feminina), a mãe de Geovanne, Cristiane, torce pelo sucesso do filho. Porém, lamenta o fato de não ter mais seu grande companheiro ao lado no dia a dia.

“Sou uma mãe bem presente na vida do meu filho. Nos falamos todos os dias, de manhã e a noite. Tem dois lado desta história: fico triste por ficar longe do meu filho, meu companheiro, extremamente carinhoso. Mas, como atleta que fui, sei que é o sonho dele jogar em alto nível e se tornar um grande jogador. Então torço pelo meu filho e peço a Deus que ele consiga realizar o seu sonho, que na, verdade é o nosso sonho”, pondera.

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