Paradesporto | Da redação | 29/11/2016 10h08

Paratleta de MS é eleito o melhor do ano no futebol de 7

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O sul-mato-grossense Leandro do Amaral, o Leandrinho, foi eleito o melhor jogador de futebol de 7 do Brasil no ano de 2016. Natural de Nova Andradina, o jogador de 23 anos foi bronze nos Jogos Paralímpicos Rio 2016.

A paralisia cerebral de Leandrinho é decorrente de complicações no momento do parto. Chegou a tentar a carreira no futebol profissional, mas se firmou mesmo no futebol de 7 a convite de um treinador que dirigia a AADD/MS na época.

Em 2016, o atleta conquistou o bronze com a Seleção Brasileira, marcando os três gols da disputa pelo terceiro lugar nas Paralimpíadas do Rio. A partida foi contra a Holanda.

Premiação - O Comitê Paralímpico Brasileiro anunciou nesta segunda-feira, 28/11, os vencedores do prêmio de melhor atleta de 2016 em cada uma das 22 modalidades que fizeram parte do programa dos Jogos Paralímpicos Rio 2016. Os esportistas serão homenageados na cerimônia do Prêmio Paralímpicos 2016, marcada para o dia 7 de dezembro, no Vivo Rio, no Aterro de Flamengo, no Rio de Janeiro.

Na ocasião, serão premiados ainda os melhores técnicos de esporte individual e coletivo, o atleta revelação e os melhores do ano (categorias masculina e feminina), eleitos por votação popular.

Entre os 22 nomes, estão destaques dos Jogos Paralímpicos Rio 2016, como Daniel Dias, que se tornou o maior medalhista masculino da natação paralímpica, e Lauro Chaman (ciclismo), Evânio Rodrigues (halterofilismo) e Caio Ribeiro (canoagem), que consquistaram as primeiras medalhas do país em Jogos em suas respectivas modalidades. Representando o time feminino, Evani Calado (bocha), Alana Maldonado (judô), Cláudia Cícero (remo) e Marinalva de Almeida (vela) subirão ao palco para receber as homenagens.

O ano de 2016 foi de recordes para o esporte paralímpico brasileiro. No Rio 2016, a maior e melhor delegação do país conquistou 72 medalhas em treze modalidades (sete a mais do que nos Jogos de Londres-2012). Noventa e três recordes pessoais, 35 recordes das Américas, 10 recordes paralímpicos e cinco recordes mundiais foram batidos pelos atletas brasileiros.

Participaram do processo de escolha dos melhores atletas de cada modalidade integrantes da diretoria do CPB, da chefia técnica do Comitê e das confederações esportivas.

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