Paradesporto | Da Redação | 14/01/2020 11h40

Equipe de Dourados conquista prata no basquete sobre rodas

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A equipe do Dourados Leopardo Sobre Rodas conquistou a medalha de prata de Trinca Três por Três do Serviço Social do Comércio (Sesc), torneio que aconteceu no município do interior de São Paulo, em Presidente Prudente. A competição que aconteceu entre os dias 4 e 5 de janeiro, reuniu três equipes. Além dos douradenses, participaram da competição os paratletas de Piracicaba, cidade do interior paulista, e os prudentinos, anfitriões do torneio.

Os paratletas que formaram o time do Dourados Leopardo Sobre Rodas foram Ramão Maldonado, Alex Morais e Maciel, que ficaram com o vice-campeonato ao serem derrotados pelos piracicabanos, os campeões do torneio, por diferença de um ponto.

Os douradenses encerraram a competição com uma vitória e uma derrota. No primeiro duelo, o Dourados Leopardo venceu por 8 a 3 o time de Presidente Prudente, e no último duelo da trinca de três, perderam para os campeões.

Segundo um dos atletas de Dourados e coordenador do Centro de Convivência para Pessoas Portadoras de Necessidades Especiais “Dorcelina Folador”, Alex Morais, o desempenho da equipe foi positivo, visto que os clubes paulistas competem há mais anos.“Fomos para este campeonato sabendo das dificuldades que iríamos encontrar lá, pois as equipes paulistas competem entre elas há anos. Mesmo assim entendemos que fizemos um bom papel na primeira competição do ano, trazendo para Dourados a medalha de prata".

De acordo com Morais, a participação na Trinca Três por Três do Sesc abriu portas à equipe para nos campeonatos no interior de São Paulo. “Este intercâmbio foi e será de muito valia para a nossa equipe, pois iremos ao longo do ano voltar a enfrentar equipes de altas qualidades técnicas e coletivas, de alto nível mesmo”.

Ao término das partidas, foi realizada um cerimônia de premiações para entrega das medalhas de ouro, prata e bronze aos jogadores e comissões técnicas.

História

O Basquete Sobre Rodas começou sendo praticado inicialmente por ex-soldados norte-americanos feridos na 2ª Guerra Mundial. Desde seu surgimento, o esporte sempre fez parte de todas as edições realizadas dos Jogos Paraolímpicos. As mulheres passaram a disputar a modalidade em 1968, nos Jogos de Tel Aviv.

O basquete em cadeira de rodas tem forte presença na história do movimento paraolímpico, sendo a primeira modalidade praticada no Brasil, a partir de 1958, introduzida por Sérgio Del Grande e Robson Sampaio. A seleção brasileira voltou à disputa das Paraolimpíadas em Atenas-2004 durante os Jogos Parapan-Americanos de Mar Del Plata, após ficar fora da competição por 16 anos. Embora seja popular no Brasil, a seleção ainda não conquistou medalhas na modalidade em Jogos Paraolímpicos.

Seleção brasileira não possui medalhas na modalidade nos Jogos Paraolímpicos (Foto: Reprodução)

As cadeiras de rodas utilizadas por homens e mulheres são adaptadas e padronizadas pelas regras da Federação Internacional de Basquete em Cadeira de Rodas (IWBF). O jogador deve quicar, arremessar ou passar a bola a cada dois toques dados na cadeira. As dimensões da quadra e a altura da cesta seguem o padrão do basquete olímpico.

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