Pan-americano | GE.net | 05/10/2006 13h22

Odepa preocupada com a Marina, a Vila e o Maracanãzinho

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Guadalajara (México) - O Comitê Executivo da Organização Desportiva Pan-americana (Odepa) considerou satisfatório o relatório de progresso apresentado pelo Comitê Organizador dos Jogos Pan-americanos Rio-2007 durante a reunião do órgão, em Guadalajara, no México.

Apesar da satisfação com o andamento do programa, o Comitê anunciou que acompanhará com especial atenção a evolução das obras da Marina da Glória, da infra-estrutura viária da Vila Pan-americana e do Maracanãzinho.

As três sedes são, atualmente, as mais problemáticas no cronograma. A ampliação da Marina foi interrompida no final do mês passado por decisão da Justiça. Integrante de área tombada pelo patrimônio histórico, a Marina não havia recebido autorização especial para que as obras fossem executadas.

As intervenções de infra-estrutura na Vila Pan-americana foram suspensas pela Prefeitura do Rio de Janeiro por suspeita de irregularidades na negociação dos contratos e aguarda aval do departamento jurídico para retomada das obras. O Maracanãzinho está com seu calendário completamente atrasado em função da necessidade de intervenções maiores que as previstas inicialmente.

A última vistoria da Odepa foi realizada em agosto pelo presidente da Comissão de Coordenação da entidade para o RIO 2007, Julio Maglione. "As autoridades governamentais ratificaram os compromissos assumidos anteriormente e nos asseguraram o cumprimento de tudo o que foi acordado no que diz respeito ao financiamento e finalização das obras e programas para a organização dos Jogos", destaca Maglione em seu relatório.

A Comissão de Inspeção da Organização volta ao Rio no final de janeiro. Dois meses depois serão realizadas as reuniões de Chefes de Missão e do Comitê Executivo da entidade, que contará com a presença de seu presidente, Mario Vázquez Raña.

Durante o encontro desta semana, foi aprovado o conceito apresentado pelo CO-RIO para o Revezamento da Tocha Pan-americana, em que a chama será acesa no México e transportada em seguida para Brasília, de onde cruzará 42 cidades do país, incluindo todas as capitais, até o Rio de Janeiro. Cada capital representará um país do continente.

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