Olimpíadas | Com Agência Senado | 03/12/2008 13h02

Senadores discutiram desempenho brasileiro em Pequim 2008

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Uma audiência pública discutiu ontem no Senado Federal o desempenho da delegação brasileira nas Olimpíadas de Pequim, realizadas em agosto passado, e as políticas públicas para o esporte olímpico. O debate foi na Comissão de Educação, Cultura e Esporte

O debate foi realizado em atendimento a dois requerimentos que questionam os resultados \\\"modestos\\\" obtidos pelo Brasil nas Olimpíadas, apesar dos crescentes investimentos públicos no esporte. O primeiro foi apresentado pelos senadores Sérgio Zambiasi (PTB-RS) e Marisa Serrano (PSDB-MS). O segundo é de autoria do senador Renato Casagrande (PSB-ES).

Para a senadora Marisa Serrano, todas as escolas deveriam ficar abertas nos fins de semana, a fim de que alunos e familiares pudessem usufruir das estruturas de esporte existentes nos estabelecimentos de ensino.

"O povo brasileiro deveria ver o esporte como importante para sua vida, para seu convívio social. Queremos saber o que ficou da infra-estrutura de grandes eventos, como do Pan do Rio, mas mais que isso, queremos saber o que ficou para a construção da sociedade", questionou Marisa Serrano.

CPI - Para Alberto Murray Neto, membro da Assembléia Geral do Comitê Olímpico Brasileiro (COB)  e da Corte Arbitral do Esporte em Lausanne (Suíça), o Brasil não deve sediar olimpíada. "Só vamos fazer uma olimpíada quando tivermos mentalidade olímpica", frisou ele.  Alberto também pediu a instalação de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar o repasse de verbas para o esporte olímpico brasileiro.

"O COB segue todas as determinações e nenhum órgão deste país é mais fiscalizado do que o COB. Se tiver algum erro é humano, e não de má-fé", garantiu o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman.
 
De acordo o representante do Ministério do Esporte, o secretário nacional de Alto Rendimento, Djan Madruga, a queda da colocação do Brasil nas últimas Olimpíadas do 16º lugar para o 23º deu-se porque outros países, especialmente a China, aumentaram o número de medalhas de ouro conquistadas.

 

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