Natação | Da redação/com GB Esporte | 22/02/2014 14h34

Árbitros discutem regras de natação em encontro nacional, em MS

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Campo Grande (MS) - Qual a posição correta dos pés do nadador na largada de uma prova do nado de costas? A pernada do nado borboleta pode ser feita no nado peito? Critérios tão específicos como estes precisam ser estudados e debatidos constantemente pelos árbitros de natação, pois os atletas que descumprem as regras da modalidade podem ser desclassificados de uma competição.

O procedimento dos juízes em campeonatos foi o tema do 4º Encontro Nacional de Árbitros de Natação, promovido neste fim de semana em Campo Grande. O evento atraiu cerca de 80 árbitros de 19 estados do país, além de um peruano, um chileno e um argentino.

Os participantes tiveram oportunidade de trocar informações com árbitros de larga experiência em competições internacionais, como Daniel Schneider, que representou o país nas Olimpíadas de Londres-2012, e Ricardo de Moura, membro do comitê técnico da Federação Internacional de Natação (Fina).

- Todos aqui já passaram por situações que não estão nos livros de regras. Ser árbitro é uma gestão de risco a todo instante, por isso o controle emocional é fundamental para a nossa formação - comentou Ricardo, que tem no currículo a participação em seis Jogos Olímpicos.

O presidente da Federação de Desportos Aquáticos de Mato Grosso do Sul (Fedams), Jefferson Borges, é um dos seis árbitros internacionais brasileiros credenciados pela Fina. Ele destaca a importância de promover o desenvolvimento da arbitragem brasileira.

- É muito difícil para o árbitro de percurso ou de cabeceira assinalar uma falta, pois não são todas as competições que contam com o auxílio da câmera subaquática. A gente precisa treinar o olho mesmo. Por isso precisamos sempre fazer estudos de caso e padronizar nossa atuação nas piscinas - frisou.

O encontro nacional de árbitros de natação vai até domingo. 

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