Pilotos douradenses pedem a liberação de pista de motocross
Motocross
Dourados (MS) - Os pilotos douradenses de motocross estiveram na segunda-feira (7) na sessão da Câmara Municipal de Dourados para exigir da Casa um posicionamento com relação à polêmica pista do Douradão, que está interditada desde o final do mandato da última gestão. Desde o inicio da gestão de Ary Artuzi os praticantes do esporte aguardam a liberação da pista, mas passados quase dois anos nada foi feito e o local segue sem poder ser utilizado.
De acordo com Gerson Tiso, presidente da Apord (Associação de Pilotos Off Road de Dourados), não falta muito para resolver o caso. "Precisamos apenas da licença ambiental, que cabe à Funced (Fundação Cultural e de Esportes de Dourados) e custa cerca de R$ 8 mil", afirmou. Tiso falou também que os pilotos fizeram a sua parte, já que fundaram uma associação e até adquiriram equipamentos para realizar a manutenção.
Neste período em que a pista não pode ser utilizada, os pilotos seguiram treinando em uma particular, que seria algo paliativo, para alguns dias apenas. Porém o tempo passou e os pilotos continuaram a treinar na pista provisória, que está longe de oferecer as mínimas condições necessárias.
Tiso falou ainda que um motivos da pista ser interditada foi uma reivindicação dos moradores das proximidades, que reclamavam do excesso de barulho e poeira. Para tanto, Tiso alega que atualmente os pilotos foram proibidos de utilizar escapamento que não seja o original ou até mesmo não utilizar o equipamento. "Agora só utilizamos o escapamento original, para o barulho ficar menor e o ruído ficar dentro dos decibéis permitidos pela legislação. Também adquirimos o equipamento para molhar a pista, e assim evitar o excesso de poeira que existia antes", explicou.
O piloto Valderi Barbosa lembrou que outras cidades, como Caarapó, Laguna Caarapã e Douradina possuem pistas de motocross em boas condições e mantidas pela prefeitura. "Dourados é uma cidade de 200 mil habitantes e não consegue ter uma pista", reclamou o piloto.
Aém da licença ambiental, os pilotos pedem que seja feito um novo Tac (Termo de Ajustamento de Conduta) e assim conseguir a liberação junto ao MPE (Ministério Público Estadual). Mesmo sem a liberação, os pilotos invadiram a pista na semana passada, o que pode gerar uma multa diária de R$ 15 mil para a prefeitura. Mas o presidente da Apord alegou que o motivo da invasão foi na forma de protesto e que os pilotos buscam uma solução pacífica. O diretor da Funced, Leandro Carlos, foi procurado pela redação, mas não foi encontrado.
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