Judô | Da redação | 11/04/2016 14h22

MS fatura 95 medalhas, 44 de ouro, e vence o Brasileiro

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A Cidade Morena respirou judô, no último fim de semana. Atletas de cinco Estados e do Distrito Federal disputaram os primeiros lugares nos tatames montados no Ginásio Poliesportivo Dom Bosco. Além do Campeonato Brasileiro da Região IV, a Capital ainda recebeu o Super Desafio BRA entre Brasil e Coréia do Sul.

Participaram do brasileiro 610 judocas do Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Tocantins. Os embates foram em cinco categorias: Sub-13, Sub-15, Sub-18, Sub-21 e Sênior, nos naipes feminino e masculino. Os atletas de Mato Grosso do Sul dominaram a competição conquistando 95 medalhas. Foram 46 ouros, 26 pratas e 25 bronzes.

No masculino, o primeiro lugar geral também ficou em casa. Metade das medalhas de ouro em disputa ficou no Mato Grosso do Sul. Além dos 20 ouros, os meninos conquistaram 11 pratas e 16 bronzes. Entre eles o primeiro lugar de Issac Bignardi (-55kg/Sub-21) e Ayhan Zanella (-81kg/Sub-18).

No feminino, a hegemonia do Estado ficou ainda mais evidente. As meninas de Mato Grosso do Sul disputaram 39 das 40 finais possíveis. Foram as primeiras em 24, levaram a prata em 15 e ainda garantiram nove bronzes. Das 59 judocas sul-mato-grossenses que pisaram no tatame, 48 saíram com medalhas. O resultado garantiu o primeiro lugar no naipe feminino. Destaque para as atletas da seleção brasileira que subiram no lugar mais alto do pódio: Vitória Andrade (57kg/Sub-18), Layana Colman (52kg/Sub-21) e Camila Gebara (+78kg/Sênior).

“Para nós é gratificante ver o sucesso dos nossos atletas e saber que contribuímos para que eles conseguissem subir ao pódio. A maioria dos judocas medalhistas no brasileiro já participou e venceu Jogos Escolares e Jogos da Juventude de Mato Grosso do Sul. Isso sem contar as medalhas que eles conquistaram nas etapas nacionais. Sentimos muito orgulho de estar com eles nessas vitórias”, disse o diretor-presidente da Fundesporte, Marcelo Ferreira Miranda.

Super Desafio

Na manhã de sábado (9), cinco dos melhores judocas brasileiros e coreanos se enfrentaram numa disputa por equipes mistas. O Brasil venceu apertado por 3×2. A primeira luta foi entre Nathália Brígida (48kg) e Yujeong Kang. Melhor para a brasileira que venceu por um yuko. No combate seguinte, a Coreia empatou. Young-Jin Ham derrotou Gabriel Pinheiro (66kg) com um waza-ari. Ketleyn Quadros (63kg) colocou o Brasil novamente na frente ao aplicar um juji-gatame (chave de braço) em Eun-Sol Choi. A terceira vitória brasileira veio na quarta luta. João Marcos Cesarino (+100kg) venceu Kyeongtae Kim por ippon. No último confronto, a sul-mato-grossense Camila Gebara Nogueira (+78kg) lutou bravamente, mas acabou perdendo no golden score.

O resultado dos eventos foi avaliado pela Confederação Brasileira de Judô (CBJ) como positivo. O presidente da CBJ acompanhou os combates e elogiou a participação e o apoio recebido do Estado para a realização do evento.”Foi uma vitória completa, tanto no campo esportivo, quanto em termos de público, da organização do evento. Campo Grande e a Federação de Judô do Mato Grosso do Sul compraram a ideia e essa parceria foi fundamental para o sucesso do evento”, disse Paulo Wanderley Teixeira, à assessoria da CBJ.

O vice-presidente da Federação de Judô de Mato Grosso do Sul também ressaltou a importância do apoio da Fundesporte. “Essa parceria é extremamente importante, especialmente em eventos de grande porte como é um campeonato brasileiro. A excelência da federação na realização de eventos é muito graças ao apoio da fundação que contribui para que possamos ter sucesso nos eventos. Então os méritos são divididos entre a Federação e a Fundesporte”, disse Cesar Paschoal.

Investir no esporte de alto rendimento para ajudar a formar e a manter grandes atletas no Mato Grosso do Sul é uma das frentes de trabalho da Fundesporte. O judô sul-mato-grossense é referência no país. A atuação conjunta da FJMS com a Fundesporte tem rendido bons frutos não só no alto rendimento como também no esporte escolar e educacional. “Apoiamos iniciativas de projetos sociais, de clubes e da federação; incentivamos a prática na escola, damos destaque à modalidade em jogos que a Fundação organiza e além disso agraciamos atletas destaques com bolsa atleta e muitas vezes com transporte para as viagens. Cada investimento tem valido a pena e se reflete nos resultados dos atletas, no nível e na organização da competição”, concluiu o diretor-presidente da Fundesporte.

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