Professor Angelo Mendonça: uma trajetória de dedicação ao xadrez e ao jiu-jitsu
Professor de educação física, Angelo Mendonça construiu uma carreira marcada pelo esforço e pela superação no xadrez e no jiu-jitsu. Com um histórico de seis títulos nos Jogos dos Servidores e diversas conquistas em campeonatos de jiu-jitsu, ele destaca a importância do estudo e da dedicação na busca pela excelência esportiva.
"No xadrez, comecei tarde, já com 28 anos. Eu só sabia o básico e fui me descobrindo e estudando. Sempre uso essa máxima com meus alunos: quem estuda mais, ganha mais!". A disciplina no estudo do xadrez o levou a formar campeões e ministrar cursos para professores. Atualmente, ele se dedica à arbitragem, sendo Organizador Internacional pela Federação Internacional de Xadrez (FIDE) e Confederação Brasileira de Xadrez (CBX), almejando o título máximo de Árbitro Internacional. "Sou coordenador e formador de arbitragem da Federação Escolar de Esportes (FEEMS), que organiza os jogos de xadrez pelo estado".
No jiu-jitsu, a trajetória teve início por uma necessidade pessoal. "Comecei perto dos 37, 38 anos de idade. Como professor de educação física, estava sedentário. Um colega me chamou para fazer só a parte do treinamento funcional, mas logo me envolvi com o jiu-jitsu". A paixão pelo esporte surgiu ao perceber sua complexidade. "Um professor me disse: 'isso é o xadrez do corpo'. Quando ele falou que era difícil, eu liguei uma chave e decidi me dedicar".
A evolução foi rápida e marcada por desafios. "Na faixa branca, apanhei muito, mas o guerreiro é forjado no fogo". Com dedicação, conquistou títulos importantes, como o Bi-Campeonato Estadual (2018/2019), o Campeonato Centro-Oeste, o Sul-Americano e o Mundial da Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu Esportivo, na categoria Master 3 até 76 kg. "Fui também ao Campeonato Brasileiro, em São Paulo, e perdi na primeira luta. O nível era muito alto. Mas voltei mais forte e continuei treinando".
Conciliar competições com a rotina de professor não é tarefa fácil. "Trabalho 40 horas semanais. Meu período noturno é dedicado aos treinos. Tento treinar todos os dias pelo menos 1h30". O esporte também exige resistência física. "Jiu-jitsu é um esporte de contato, é inevitável não ter algumas lesões. Recentemente, na graduação de faixa preta, quebrei o nariz. O médico colocou no lugar, e não precisei de cirurgia".
Sobre a relação entre xadrez e jiu-jitsu, ele enxerga estratégias semelhantes. "Tanto um quanto o outro preparam para o pior cenário. No xadrez, buscamos o xeque-mate. No jiu-jitsu, a submissão. A tática é resolver problemas no meio do caminho. Se você identificar um erro do adversário, pode aproveitá-lo a seu favor".
A preparação mental também é um diferencial. "Existem posições que parecem perdidas, mas se você não desistir primeiro, pode encontrar uma oportunidade. A pior derrota é aquela em que você não lutou". Ele acredita que a mentalidade é um fator determinante para o sucesso. "Já lutei contra adversários que nunca consegui vencer, mas sempre entrei no tatame com a mesma garra. No xadrez, é a mesma coisa. O importante é aprender a reconhecer padrões e melhorar sempre".
Além das conquistas esportivas, Angelo destaca a importância do apoio da família. Casado com Kamilla Córdoba e pai de Pedro Córdoba, ele acredita que a base familiar é essencial para sua trajetória. "Minha família sempre me apoiou, entendendo minha dedicação ao esporte e ao ensino. Sem esse suporte, nada disso seria possível".
Para quem deseja seguir seus passos, ele é direto: "Comece! A faixa mais difícil de conquistar no jiu-jitsu é a branca. No xadrez, é a mesma coisa. Ninguém leva ninguém aonde nunca foi. Tudo leva tempo, e o tempo serve para moldar e preparar para os desafios". Segundo ele, a disciplina e o respeito são fundamentais na formação de um atleta vencedor. "Trate bem as pessoas, independente de como elas te tratam. Reconheça seus erros e suas fraquezas, e continue se fortalecendo. No fim das contas, quem estuda mais, ganha mais!".
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