Corumbaense vence Aberto de Jiu-Jitsu em Roma e vai ao Mundial
Três títulos em menos de cinco meses. Assim, a atleta corumbaense Ariadne de Oliveira, da Academia Iron Jiu-Jitsu, garantiu no último final de semana, além de mais um título de campeã, uma vaga para disputar o mundial de jiu-jitsu neste ano, que será realizado na Califórnia, Estados Unidos.
Os pontos necessários para participação do evento vieram após a conquista do primeiro lugar na categoria Absoluto, do Rome Spring International Open. A conquista em uma categoria na qual não há divisão de peso, demonstra o alto nível de preparação da atleta de apenas 55 quilos, que lutou contra atletas até 20 quilos mais pesadas.
Em dezembro de 2018, Ariadne venceu o Berlin Open de Jiu-Jitsu, disputado na Alemanha, em duas modalidades: categoria peso 55 quilos e também na categoria absoluto. Em janeiro deste ano, a atleta voltou a ser campeã, desta vez do Gran Slan de Jiu-jitsu, nos Emirados Árabes.
As disputas servem, ainda, de preparação para o Mundial Word Pro, que será realizado em abril. Atualmente, Ariadne vem dividindo o tempo de treino com o trabalho em Al Ain, nos Emirados Árabes, onde dá aulas da modalidade.
O começo
Ariadne Oliveira começou a praticar o esporte não como um ensinamento, mas sim, para as disputas.
Ela iniciou no esporte quando via seu pai e seu irmão lutarem, o interesse começou a crescer e o início foi todo apoiado pelos familiares, que até hoje incentivam. Para ela, o Jiu-Jitsu mudou sua vida. “É um estilo de vida que faz parte da minha formação como pessoa e cidadã. Acho que o esporte nos afasta de muitos hábitos ruins, nos da disciplina, determinação”, diz a atleta ao Esporte Ágil.
A atleta tem um vasto currículo de títulos, entre eles: bicampeã brasileira na categoria pluma, campeã brasileira no absoluto, duas vezes vice-campeã mundial pela IBJJF na Califórnia e campeã mundial pela UAEJJF em Abu Dhabi – EAU. Para tudo isso acontecer, ela precisou viajar e, certamente, necessitou de apoio ou até mesmo de patrocínio, mas o único patrocínio que ela tinha era seu pai.
Para o futuro, Ariadne não pretende parar, por que segundo ela, o Jiu-Jitsu deu várias experiências “Eu me sinto muito bem fazendo isso, já faz parte da minha vida, do meu dia-a-dia, das experiências vividas e lugares que jamais pensaria em conhecer. Pretendo continuar treinando e competindo por que gosto muito, enquanto puder fazer, eu farei”, diz Ariadne, que hoje é faixa preta em Jiu-Jitsu.
*Com informações do jornal Folha MS.
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