Handebol | Da redação | 05/07/2005 15h20

Brasil enfrenta campeã olímpica na 1ª fase do mundial

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O Brasil pode se preparar para trilhar um caminho não muito fácil no Mundial Adulto Feminino de Handebol. Entre as adversárias mais difíceis das brasileiras, está a Dinamarca, atual campeã olímpica. Mas o técnico Juan Oliver Coronado não se assusta e já começa a traçar metas para classificar a equipe para a próxima fase. O Campeonato Mundial será realizado em São Petersburgo, na Rússia, entre os dias 5 e 18 de dezembro.  

A Seleção caiu no grupo C da competição ao lado de Dinamarca, Polônia, Áustria, Costa do Marfim e Alemanha. No grupo A estão Japão, Rússia, Holanda, China, Croácia e Uruguai; na chave B ficaram Noruega, Hungria, Eslovênia, Angola, Coréia e Austrália; e o grupo D é composto por França, Ucrânia, Romênia, Macedônia, Argentina e Camarão.  

Oliver acredita que é mais importante pensar no próprio grupo do que nos adversários. "Para crescer, temos que ganhar dos grandes e sempre haverá equipes com mais tradição. Devemos ser humildes, mas não renunciar a nada." Mesmo assim, o adversário considerado mais difícil pelo treinador é a Dinamarca. "A Dinamarca é a campeã olímpica e tem uma grande qualidade baseada em seu contra-ataque e sua forte defesa. Tem também um espírito ganhador", descreveu. 

Os outros concorrentes também são vistos como grandes times, mas nada que desanime o comandante do Brasil. "A Polônia é uma equipe muito boa, eliminou a Alemanha na classificação das Olimpíadas. Possui jogadoras altas e fortes, mas nós as enfrentaremos em um torneio preparatório na Hungria, antes do Mundial, e assim poderemos estudá-las. A Áustria está dentro de nossas possibilidades. Ela é mais forte em alguns clubes, como o Hypo, onde jogam a Daniela e a Alexandra. Com a ajuda das duas, também conseguiremos algumas informações e poderemos nos preparar muito bem para a partida", completou Oliver. 

Apesar de não ter tradição no handebol, a Costa do Marfim preocupa um pouco o treinador. "É um rival com menos história. De qualquer modo, é uma partida muito perigosa, já que as jogadoras podem pensar que é fácil ganhar. Isso não pode ocorrer. Temos que desenvolver todo o nosso potencial já que o adversário não tem nada a perder e muito a ganhar. Aliás, seu handebol tem evoluído e as jogadoras são fortes e duras na defesa." 

Por último no grupo, está a Alemanha, um país que tem tradição no handebol, mas que não apresentou ultimamente boas campanhas. "Não é um dos adversários que gostaríamos de enfrentar. Elas perderam a classificação para a Polônia, em Atenas, mas são fortes. Lá, teremos a Chana, que nos conseguirá informações. De qualquer modo, não é um rival terrível, já que nos últimos anos, sua seleção não conseguiu se classificar para as grandes finais", finalizou. 

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