Futebol Amador | Da redação | 04/12/2015 14h37

Camapi Motores se despede de Márcio Pedalada, mas ele avisa: “Só um tempo”

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A temporada da Camapi Motores está no fim, restando alguns jogos amistosos para fechar o ano e planejar 2016. Mas o jogo do último fim de semana, empate em 3 a 3 contra o CAJ no CT, marcou a despedida de um dos jogadores mais importantes da história do time. Depois de quase 15 anos vestindo a camisa azul, o atacante Márcio Pedalada deixa de ser presença certa nas partidas da Camapi. Por motivos profissionais, Márcio agora reside em Brasília-DF, para onde se mudou no último mês. 

Formado nas categorias de base do Ubiratan, Márcio defendeu equipes de tradição no futebol amador douradense como o GaF e Despachante Mato Grosso. Em 2001, levado pelo Carlito, que ainda faz parte do grupo, o jogador chegou ao time de Camapi de onde não saiu mais. Começou com duas conquistas da Copa O Progresso de futebol suíço em 2001/02 e levantou outras taças, como a Copa Grande FM, Copa Gazeta MS, Copa Ouro AABB e participação decisiva em outras dezenas de competições.

Em todo esse tempo e conquistas, Márcio encontra uma para citar como a mais marcante em sua trajetória no time. “Foram vários jogos importantes, mas a final da Copa O Progresso em 2002 foi especial. No Estádio da Leda e com toda nossa família na arquibancada torcendo com bandeirolas foi marcante. Fomos campeões e eu fiquei com vice artilheiro”, recorda.

O tempo que passou defendendo o time fez com que Márcio fosse admirado não apenas como atleta, mas como um dos pilares do grupo. “Ele não é um exemplo apenas como jogador, mas também um excelente caráter, uma pessoa que esteve sempre disposta a nos ajudar a crescer e merece todas homenagens que pudermos fazer”, elogia o diretor Sidnei Camacho. 

E a conduta não arranca elogios apenas dos companheiros de time. Tata Cavalcante, repórter da Rádio Grande FM acompanhou toda a trajetória do jogador nos campos douradenses e faz coro. “O Márcio, além de um dos melhores atacantes que eu vi jogar no futebol de Dourados, é uma pessoa querida por todos, seja companheiro de time ou adversário. Presenciei boa parte de suas conquistas nos campos de futebol suíço e ele sempre fazia a diferença”, descreve.

O carinho das pessoas ligadas ao futebol e, especificamente, ao time da Camapi Motores é reciproco. Márcio, apesar de agora morar a quase mil e quinhentos quilômetros, não se considera fora do grupo. “Esses anos foram tão importantes que não me considero ter participado, me considero como parte do grupo que está dando um tempo. Esse grupo é mais que apenas amigos, somos uma família que se apoia, se ajuda e onde reunimos nossas esposas e filhos”. Por enquanto longe, Márcio já conta os dias para poder mais uma vez ouvir os filhos dizendo: “Pai, hoje tem Camapi? Quero ir!”.  

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