Futebol | O Tempo | 25/04/2020 06h06

Cruzeiro contratou pai de santo para evitar rebaixamento

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O Cruzeiro contratou os serviços de um babalorixá, mais conhecido como pai de santo, para fugir do rebaixamento em 2019. Assim como não conseguiu o objetivo, o clube também não cumpriu com o combinado e dos R$ 10 mil acordados pelo serviço, pagou somente R$ 6.000.

De acordo com o portal Uol, Reginaldo Muller Pádua, prestou o serviço a Zezé Perrella, que autorizou o pagamento pelo serviço com o dinheiro do clube. O trabalho foi acordado para ser pago em parcelas e o clube depositou três vezes na conta do babalorixá. Zezé Perrella negou contato com o pai de santo, mas Benecy Queiroz, superintendente do clube, limitou-se a confirmar o trabalho realizado foi de ordem religiosa.

O primeiro depósito consta do dia 16 de outubro, dia em que o Cruzeiro venceu o São Paulo por 1 a 0. O valor do depósito foi de R$ 2.500 e foi feito através de contas da Caixa Econômica Federal.

Entre o primeiro depósito e o último (terceiro), o Cruzeiro transferiu R$ 6.000. Curiosamente, o período entre 16 de outubro e 28 de novembro foi o melhor para a Raposa em termos de resultado no Brasileiro. Foram três vitórias, cinco empates e duas derrotas. O time ficou oito jogos sem perder.

Outra curiosidade é que no dia do último depósito, em 28 de novembro, o Cruzeiro perdeu para o CSA, à noite, por 1 a 0, e se complicava de vez na luta contra a queda. Desde de então, não houve mais pagamento a Reginaldo Muller Pádua.

A reportagem do Super.FC entrou em contato com todas as partes (Zezé Perrella, Reginaldo Muller Pádua e Kris Brettas, superintendente jurídico do Cruzeiro) e não obteve resposta.

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