Neste sábado (7), será realizada a 2ª edição do Festival Paralímpico 2024, no Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande, das 8h às 12h. O evento visa divulgar as modalidades paralímpicas e promover a inclusão social por meio do esporte. Desde 2018, o Festival tem se consolidado como um evento de grande relevância, sendo o único desse tipo na América Latina. Seu foco é proporcionar às crianças com deficiência a oportunidade de praticar esportes paralímpicos, de forma gratuita, e incentivar a inclusão.

Em setembro, a primeira edição da 2ª edição do festival foi realizada no Centro Poliesportivo Mamede Assem José, na Vila Almeida. Durante o evento deste sábado, os participantes terão a oportunidade de experimentar três modalidades paralímpicas: voleibol sentado, atletismo e esgrima em cadeira de rodas. As atividades ocorrerão em sistema de rodízio, com duração de 30 minutos para cada modalidade.

Leandro Fonseca, diretor de Gestão de Políticas de Excelência e Capacitação Esportiva, destaca que a iniciativa proporciona uma oportunidade única para as crianças conhecerem esportes com baixa representação no estado. "O Centro de Referência é um ponto de entrada para esses atletas, juntamente com o Prodesc (Programa MS Desporto Escolar), nas escolas, permitindo que possamos aperfeiçoá-los e prepará-los para disputar as principais competições. Recentemente, retornamos das Paralimpíadas Escolares com a quinta colocação, o que demonstra que nosso estado está evoluindo e atendendo às pessoas com deficiência", afirma Fonseca.

Amanda Velasco, coordenadora do Centro de Referência Paralímpico e responsável pela organização do evento, ressalta que o festival é direcionado especialmente para crianças que ainda não tiveram contato com o esporte paralímpico. O objetivo é oferecer a elas a chance de descobrir que atividades esportivas adaptadas são viáveis. "No Festival, temos crianças que já praticam o esporte e outras que estão conhecendo o esporte paralímpico pela primeira vez. O evento também promove a interação entre crianças com e sem deficiência, além de aumentar a visibilidade do movimento paralímpico", explica Amanda.