Entrevistas | Lucas Castro | 25/04/2019 15h20

Treinador de artes marciais Agnaldo Santos vem à bancada do Esporte Ágil TV

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Agnaldo Pereira dos Santos é uma daquelas pessoas que contribui para o desenvolvimento do desporto em Mato Grosso do Sul. Na “raça”, com dinheiro do próprio bolso, o treinador de luta olímpica (Wrestling), judô, boxe e jiu-jitsu carrega consigo não só inúmeras medalhas, como atleta e técnico/mestre, mas também desejo de ajudar crianças e adolescentes a vencerem na vida por meio da prática esportiva.

Ajudado na infância, quando não tinha condições financeiras para arcar com os custos para treinar e adquirir equipamentos de luta, hoje, Agnaldo faz questão de retribuir aos seus atletas, como forma de gratidão, todo o auxílio recebido anos atrás.

“É o sonho deles. Eu também já fui atleta e tive esse sonho. Sempre lembro que, lá atrás, quando comecei, alguém me ajudou, dando bolsa ou material para treinar, porque meus pais não tinham condições financeiras. Eu fui inserido no esporte por meio da ajuda de outras pessoas. Agora, eu tento retribuir para outros atletas", disse ao Esporte Ágil, após retornar do Campeonato Brasileiro Cadete de Wrestling deste ano com três “pupilos” medalhistas.

Agnaldo convive, assim como milhares de desportistas do estado, com a incerteza cotidiana de apoio da Fundação Municipal de Esportes de Campo Grande (Funesp) e Fundação de Desporto e Lazer de Mato Grosso do Sul (Fundesporte). Não é de hoje e, lamentavelmente, não só nas artes marciais que o Esporte Ágil presencia, corriqueiramente, as dificuldades enfrentadas por quem escolheu o esporte como uma paixão.

O técnico relata, no Esporte Ágil TV desta edição, em quais condições as artes marciais sobrevivem em Mato Grosso do Sul e como está organizada a Federação de Lutas Associadas do estado, responsável por administrar o wrestling, modalidade mais trabalhada por Agnaldo, para angariar recursos financeiros das entidades esportivas que deveriam investir ou, ao menos, “olhar” com um pouco mais de carinho e atenção.

Confira a entrevista:

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