Êxodo de jovens talentos prossegue e preocupa o Estado
O ano de 2005 no esporte estadual foi marcado por destaques isolados. No vôlei de praia, Benjamin e Talita, no vôlei de quadra, Natasha e Thiago, e no futsal feminino com, Juliana, conseguiram títulos nacionais e internacionais e chegaram a um nível técnico que os colocam em condições de representar o Brasil.
Entretanto, os exemplos citados têm algo em comum, que se repete a cada temporada: embora tenham iniciado suas carreiras em terreno sul-mato-grossense, os atletas treinam e se preparam em outros Estados.
Para o presidente da Federação de Vôlei de Mato Grosso do Sul e coordenador de Desenvolvimento Esportivo da Secretaria do Estado da Juventude e do Esporte e Lazer (Sejel), José Eduardo Amâncio da Mota, a falta de clubes fortes e de investimento da iniciativa privada são fatores ques contribuem para o êxodo dos talentos.
O investimento para que o atleta amadureça e renda frutos não é dos menores. Benjamin, que chegou a jogar as Olímpiadas de Atenas, participou de pelo menos seis circuitos locais até deixar o Estado. Para se aperfeiçoar, fala Mota, o jogador nascido em Porto Murtinho e que começou a carreira atuando em Dourados, deslocou-se para o Rio de Janeiro e depois Fortaleza (CE), ao custo estimado em R$ 2 mil, ou R$ 24 mil por ano. Somente a partir daí, começou a se sustentar com o retorno recebido através dos prêmios e dos patrocinadores.
Problemas
Sem fontes de recursos consistentes, o surgimento de equipes locais de destaque são exceções. Como no caso da Copagaz, time de vôlei que ficou entre os quatro melhores do País na década de 80, e mais recentemente o time de basquete do Dom Bosco, que jogou a Liga Nacional de Basquete, e do time de futsal masculino do Dom Bosco/SEI, que disputou a Liga de Futsal.
Um caminho
Para reverter a situação, Mota diz que "o grande trunfo são as universidades". Como os recursos governamentais são insuficientes e a iniciativa privada é pouco representativa na economia local, comenta que os investimentos das instituições de ensino superior precisam ser maiores.
Em relação aos anos anteriores, ele vê melhoras. Segundo Mota, o número de equipes está aumentando, o que favorece a competitividade. Porém, ainda pode não ser o bastante para manter nossos jovens talentos.
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