Diversos | Rosália Silva | 18/06/2004 22h38

Carlos Alberto da Funcesp é o entrevistado da semana

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Carlos Alberto da Funcesp é o entrevistado da semana

A nossa conversa da semana é com o diretor Executivo e de Esporte e Lazer da Funcesp (Fundação Municipal de Cultura, Esporte e Lazer), Carlos Alberto de Assis, 45 anos. Conheça um pouco mais sobre esta personalidade esportiva de Campo Grande.

Esporte Ágil - Você pratica algum esporte?
Carlos Alberto - Sou tenista, e tenho até uma foto para comprovar que jogava há muito tempo atrás (brinca, mostrando um quadro na parede), também pratico corridas e jogo futebol. E procuro praticar pelo menos uma vez por semana tênis ou futebol. Mas estou sem tempo, por causa da faculdade. Resolvi fazer Educação Física, na Fifasul em Fátima do Sul, estou no último ano.

Esporte Ágil - Qual seu projeto de final de curso?
Carlos Alberto - Devo fazer um projeto sobre escolinha de futebol.

Esporte Ágil - Tem um campeonato agora...
Carlos Alberto - Começa sábado (19 de junho). São oitenta escolinhas que vamos ter, competindo desde fraldinha, pré-mirim, mirim, até infantil.

Esporte Ágil - Você é de Campo Grande?
Carlos Alberto - Não, eu nasci em Marília, interior de São Paulo, mas estou aqui desde 1978.

Esporte Ágil - Sempre trabalhando com esporte?
Carlos Alberto - Não, eu sempre militei com esporte. Quando cheguei aqui, jogava futebol pelo Marília, mas aqui me apaixonei pelo tênis. Fui jogar tênis e fundei a Federação de Tênis de Mato Grosso do Sul. Fui o primeiro presidente, isso em 1989. Depois militei alguns anos no tênis e ajudei a formar outras federações, como a de Beach Soccer, de Futvôlei. Sempre estive envolvido com o esporte, mas a minha profissão é gerente de banco. Sempre fui bancário, passei aqui pelo Banco Nacional, depois Banco Bandeirantes, Auxiliar, Itaú e Noroeste. Trabalhei muitos anos em bancos aqui, e em 96 foi meu último emprego em banco. No ano de 97 eu vim pra cá (Funcesp), com o André (Puccinelli), a princípio com o diretor de Esporte e Lazer e depois fui promovido para diretor Executivo. Só que não abri mão de continuar com o Esporte e Lazer que é minha vida. Em função do banco eu fiz Economia, mas não concluí. Meu sonho sempre foi fazer Educação Física, e agora o estou realizando.

Esporte Ágil -Você foi jogador de futebol em Marília, como começou?
Carlos Alberto - Desde que me conheço por gente sempre gostei de esporte, vivia nos campos de futebol, nas quadras, e foi dando certo. Fui jogando nas equipes dente de leite, infantil, juvenil até chegar no time de Marília, mas tive uma contusão de 18 para 19 anos, quando resolvi parar com o futebol e me mudei de Marília pra cá, em 1978.

Esporte Ágil - Quando você jogava tênis, conquistou títulos?
Carlos Alberto - Ganhei alguns, fui campeão no Estado. Antes o tênis não era o que é hoje, mas cheguei a jogar bem. Tenho alguns troféus e medalhas para mostrar.

Esporte Ágil - Tem algum destaque no tênis?
Carlos Alberto -Na nossa cidade temos o João Bosco Costa, Suzana Matozinhos, Bruno Scacalozi, esses três estão puxando a fila. Tem também a Gabriela Oliveira que tem uma base muito forte, porque o tênis é um esporte que exige muito, formar um campeão é muito difícil, para você ter um Guga novamente vai ter que treinar muito, se não tiver esse trabalho de extensão, de ter muitas pessoas praticando, pra você tirar um campeão, aí ele tem que se tornar um esporte popular.

Esporte Ágil - Hoje você tem um centro de treinamento de tênis?
Carlos Alberto -Não, eu vendi. Eu tinha a academia Tênis Center. Hoje é o Winner, na rua Joaquim Murtinho. No princípio ninguém acreditava que alguém fosse jogar tênis em Campo Grande, mas chegamos a ter grandes campeonatos. Em 96 eu me tornei vice-presidente da Confederação Brasileira de Tênis e esse ano eu pedi demissão do cargo. Por causa de uma série de questões eu me afastei. Como vice presidente da Confederação fui cuidar do tênis nacional. Mas o projeto não deu certo, em função de uma série de coisas. E quando eu vim pra cá com o André (Puccinelli), ele exigiu exclusividade, dedicação total à Prefeitura. Então larguei tudo e fui fazer um projeto político aqui no município, onde nós elegemos a iniciação esportiva como base e temos um projeto grande de iniciação quase todas as modalidades esportivas. "Água neles" na natação, "Atletismo na escola", no atletismo, O "Lápis na mão e a bola no pé", que é o maior dos projetos com 80 escolas de futebol, temos o pró-basquetebol que está acontecendo, a escola de handebol, de jogo de damas, temos o centro de treinamento de judô e ginástica olímpica que fica na Avenida Calógeras, enfim, temos quase todas as modalidades, sempre atuando em parceria.

Esporte Ágil -Em sua família têm outros esportistas?
Carlos Alberto -Não, só meu irmão que praticou futebol, mais que se dedicam ao esporte não. Eu fui a ovelha negra da família (brinca).

Esporte Ágil - E hoje, pra quem tá começando no esporte...
Carlos Alberto - Hoje é diferente. Mas o legal é falar que o nosso objetivo na iniciação esportiva não é formar o grande atleta, e sim entregar um cidadão de bem para a sociedade. Fazer que aquele período ocioso, onde a criança está fora da escola, estuda de manhã e à tarde, temos que oferecer alguma coisa para esta criança. Então esse projeto visa que esse garoto tenha com o que se ocupar e possa se tornar um cidadão de bem. Ninguém nasce bandido, se torna bandido com as variantes da vida. Então nós pensamos que oferecendo estas atividades às crianças, que elas não tenham contato com o que não presta. E, se você tem uma base larga, um grande número de praticantes de repente você tira um que se sobressai, um campeão. Nós temos diversos casos, que começaram com a gente e hoje estão aí, ou pelo menos se não se tornaram um grande campeão estão fazendo uma faculdade através do esporte, ou seja, está inserido na sociedade. O Chicão, que jogava basquete, é um garoto que começou com a gente e está lá no COC, de São Paulo, que é uma equipe referência no País, isso é um orgulho para a gente.

Esporte Ágil -E dentro da Funcesp, os funcionários têm alguma atividade física, direcionada?
Carlos Alberto - Nós temos três projetos que eles abrem para a comunidade e para os nossos funcionários, que é o Ginástica no Belmar: que são exercícios físicos sistemáticos, de segunda a sexta-feira das 7 às 8 horas e das 18 às 19 horas. Temos o projeto Movimente-se, que são ginásticas localizadas, nos bairros da cidade, em três pólos: Indubrasil, Zé Pereira e Monte Castelo, em que a professora é a Sabrina. E temos o Belmar Fitness, que levamos uma segunda-feira do mês uma academia para dar uma aulão para a comunidade. E é aí que participam os funcionários.

Esporte Ágil -E eles vão?
Carlos Alberto -Vão, praticam. Eu acho que hoje já existe uma cultura em nossa população de que é necessário praticar algum tipo de exercício físico e com isso você está investindo em saúde. O que a população ganha em qualidade de vida se ela pratica exercício físico, o município está deixando de gastar na saúde, porque quem pratica exercício cuida da sua vida e fica doente muito menos do que aquela pessoa leva uma vida sedentária.

Esporte Ágil - Tem alguma modalidade que agora é moda em Campo Grande?
Carlos Alberto - Moda, deixa eu ver...O skate é moda. Por incrível que pareça o skate é moda. Nem eu acreditava nisto, não que tenha preconceito contra qualquer tipo de esporte, mas achava assim meio marginalizado. Começamos com um circuito que está no segundo ano: o Circuito Campo-grandense de Skate. Para que isso acontecesse, eu acreditei em uma pessoa que veio aqui e disse que ia fazer e tal. E hoje nós temos mais de duzentos jovens praticando skate. E eles têm toda uma maneira deles, de falar, de vestir, de grupo - que não se confunda com gangs - uma tribo. O skate hoje movimenta um comércio em Campo Grande que nem eu sabia. Só me dei conta no dia que minha filha me chamou para assistir a uma competição. Sempre passei e vi, mas nesse dia fique e achei muito bem organizado e bem feito. E não é só o garoto da periferia, não. É uma tribo que se mistura, tem um garoto de periferia, com um garoto de cidade. Achei muito legal.

Esporte Ágil - Quando tem algum atleta se destacando em alguma modalidade, isto é bom para o esporte, qual o reflexo que isso tem em Campo Grande.
Carlos Alberto - Todo e qualquer esporte precisa de ídolos. O esporte só dá certo se tiver duas coisas: mídia e ídolos.

Esporte Ágil - Então, agora o vôlei...
Carlos Alberto - É o do momento. O que vai ter de garotos indo jogar vôlei... Isso faz a pessoa na hora de se decidir, optar pelo vôlei. São os ídolos, pessoas que ele vai ver, vai conhecer a história, começa a se interar do esporte e acaba praticando. Então precisamos desses grandes eventos, precisamos de ídolos, da mídia divulgando para incutir na cabeça das pessoas o esporte. Seja o skate, o futebol, vôlei, o que for.

Esporte Ágil - Você tem algum ídolo?
Carlos Alberto - Tenho, até por ser uma pessoa que morreu jovem, na verdade são dois, os grandes ídolos do Brasil: Ayrton Senna e Pelé, que também são os meus. E o Guga, apesar de ser uma pessoa que eu admiro, que conheci desde os doze anos de idade, vi a carreira do Guga e tive muito contato com ele por ser vice-presidente da Confederação, ele me decepcionou um pouco quando deixou de jogar pelo Brasil na Copa Davis, contra o Paraguai na Costa do Sauipe, porque eu acho que o País está acima de tudo. Ele poderia continuar na briga dele, não digo se ele está certo ou errado nesta briga, mas a Pátria está acima de tudo. Guga interferiu na parte política e na esportiva, e isso não pode. O grande atleta, o ídolo, está acima de qualquer coisa.

Esporte Ágil - Quais são os maiores projetos da Funcesp neste segundo semestre?
Carlos Alberto - Que é o nosso último semestre. Nesses sete anos nós sedimentamos o calendário, nós fizemos que nossos eventos se tornassem tradicionais. Um dos maiores jogos do Brasil, talvez sejam os Jogos Abertos de Campo Grande, que envolve de 20 a 22 modalidades esportivas e vão começar no mês setembro. Nós temos a Copa Campo Grande de Futebol Amador que envolve todas as equipes amadoras dos bairros de Campo Grande. No final do ano temos o jogo Amigos da Paz, quando celebramos a paz através do esporte junto a um grupo de amigos que gosta de esporte.Teremos a Corrida Pedestre "Corra para a vida", que é uma corrida de 5 mil metros e permite a presença de qualquer pessoa como participante.Não tem pódio, é correr mesmo pela saúde. Acabamos de organizar os maiores Jogos Escolares de todos os tempos, foram 4 mil atletas e 141 escolas participando. Teremos a seqüência dos projetos: campeonato de jiu-jitsu e Belmar Fitness.

Esporte Ágil - Qual a avaliação destes últimos oito anos? Será que houve uma mudança na mentalidade das administrações municipal e estadual em relação ao esporte?
Carlos Alberto - Eu acho que nesses oito anos nós implantamos algumas coisas que ficaram. Primeiro: criar a cultura em cima do campo-grandense de que é necessária a prática de esporte, seja ele competitivo, ou somente com a finalidade de cuidar da saúde. Segundo: manter as nossas crianças com atividades esportivas. A grande finalidade do nosso município é cuidar da iniciação esportiva. E isso nós fizemos muito bem, tanto que temos alguns campeões brasileiros, como: Fernanda Moraes e Eveline Alves da natação, o Alan Régis do jiu-jítsu e Brenno Elias do ciclismo, são alguns atletas que conseguimos tirar dessa iniciação esportiva para a competição. E fazer com que o município tivesse um calendário de esporte e lazer respeitado. Um dos grandes marcos dessa ordem foi a criação do FAE (Fundo de Apoio ao Esporte), que permitiu que esses atletas estivessem treinando e competindo.

Esporte Ágil - Quantos atletas recebem apoio do FAE?
Carlos Alberto - Este ano teremos cerca de 90 atletas. E ao todo, já passaram uma média de 450 que já foram beneficiados pelo FAE , incluído o Benjamim que estará nas Olimpíadas e no começo do FAE teve o nosso patrocínio. Já o valor depende de cada projeto, com o dinheiro sendo usado para passagem, estadia e alimentos. Basicamente.

Esporte Ágil - E o patrocínio, vem melhorando em Campo Grande?
Carlos Alberto - Não. Ainda falta muito para que as empresas possam investir no esporte e lazer, o empresário acha que não tem retorno. No Brasil já tem empresas que aplicam suas verbas de mídia no esporte e isso dá retorno. O País o número de patrocinadores melhorou, mas em Campo Grande não, as empresas não acordaram para isso. Elas não vêem que investindo no esporte movimenta a cidade. No vôlei por exemplo, existem pessoas que estão trabalhando há 30 dias, na preparação da partida entre o Brasil e Portugal no Guanandizão. Depois tem o dia da realização e tem o pós, que é o desmonte. O esporte está gerando emprego e renda para essas pessoas. O esporte movimenta o comércio em geral: o taxista, as empresas de transporte, o pipoqueiro, o hotel, o restaurante, todos ganham dinheiro, e isso depois se transforma em imposto, INSS e ISS. Os grandes eventos esportivos trazem retorno para a cidade, e as marcas que estão inseridas nesses eventos são bem vistas pela sociedade. Qual família de Campo Grande não tem um atleta, nem que seja aquele que joga pelada no final de semana.O brasileiro é um esportista nato.

Esporte Ágil - Quais as chances do nosso único representante nas Olimpíadas: o Benjamin do vôlei de praia?
Carlos Alberto - Não só o vôlei de praia com Benjamim, mas todos do voleibol trará medalhas, não sei se de prata, ouro ou bronze. Mas acredito que a dupla Benjamim e Márcio tem grandes chances de trazer medalhas para o Brasil, o que seria um orgulho para nosso Estado, ele é de Bela Vista, mas se fez jogando em Campo Grande e tem grandes chances de trazer medalhas.

Esporte Ágil - Acabaram as chances de novos brasileiros conseguirem ir para a Olimpíada de Atenas?
Carlos Alberto - Alguns esportes ainda têm chances. Eu acredito que ainda no atletismo, na natação e outros esportes que não são tão populares no Brasil, porque agente começa a descobrir que há outros tipos de esporte no País quando é época de Olimpíadas. Há um grande erro na política de esporte do Brasil, em que tudo está voltado para o futebol. Os esportes amadores não têm o respaldo necessário para se manter nesses três anos que antecedem as Olimpíadas. Só se começa a falar em Olimpíadas nas vésperas dos jogos e não se forma um campeão em um ano, não ganha medalha olímpica em um ano. E outra coisa que eu acho errado na política nacional é não privilegiar as modalidades individuais. Se pegar o atletismo, que se não me engano tem de 17 a 18 medalhas disputadas e uma delegação de 30 a 40 irá disputar essas medalhas. Se levar uma equipe de futebol, ganha uma medalha e tem que levar em torno de 30 pessoas ou no mínimo 22 jogadores para ganhar uma medalha, ou no caso do vôlei, 12 pessoas para ganhar uma medalha. Agora, natação, judô, atletismo, os esportes individuais têm uma quantidade maior de medalhas em jogo. Nós deveríamos incentivar mais, não parar com o incentivo ao esporte coletivo, mas focar mais no esporte individual, em que está o maior número de medalhas.

Esporte Ágil - Isso também não é uma cultura do povo brasileiro, de valorizar mais o esporte coletivo?
Carlos Alberto - É uma cultura sim, porque fomos moldados para o futebol. Só vamos nos lembrar que temos um bom atletismo, um bom judoca e nadadores na época das Olimpíadas. Este é um trabalho de anos e que precisa de investimentos para alcançar.

Esporte Ágil - O Brasil tem a maior delegação de todos os tempos participando desta Olimpíada, porque MS só tem como representante o Benjamin?
Carlos Alberto - Posso te dizer pelo município de Campo Grande, no Pan-Americano do Canadá tivemos a participação da Ana Carolina Muniz na natação e da Soraia Dibo no tae kwon-do. Foram as duas primeiras atletas de Campo Grande a participarem de jogos internacional, que é o Pan-Americano. Neste último Pan, tivemos a participação de atletas de tae kwon-do de Dourados e da Ana Carolina. E agora, nós temos o Benjamin nas Olimpíadas. Então o objetivo nosso, por sermos um Estado de uma população de 2,2 milhões de habitantes e só tem 26 anos de idade, já alcançamos um patamar muito bom, com destaques em nível nacional. Agora se você me perguntar se tem que melhorar, tem que melhorar e trabalhar muito, principalmente, devemos investir nas estruturas físicas. Um centro olímpico de treinamento, uma pista adequada de atletismo, investir mais na estrutura física. Bons atletas nós sempre tivemos, falta dar essa condição para ele. E o FAE veio para ajudar muito, porque através dele foi criada a Lei de Incentivo do Estado. Os resultados estão aí. Com campeonatos nacionais vindo para Campo Grande, recentemente tivemos o Brasileiro de Handebol e outras modalidades trazendo para cá campeonatos de nível nacional que é para a gente ter um parâmetro de com o estamos. O futebol society daqui ficou em quarto lugar em São Paulo, nossas equipes têm que estar interagindo com as outras, até para fazer este intercâmbio e estar aprendendo um pouco mais.

Esporte Ágil - E os esportes para pessoas com necessidades especiais, os esportes paraolímpicos, qual o trabalho da Funcesp nesta área?
Carlos Alberto - Não vou te dizer que temos um trabalho muito forte nos paraolímpicos. Mesmo porque os paraolímpicos começaram a ser trabalhados há pouco tempo. Temos aí uns oito ou dez anos que estão sendo investidos mais maciçamente nesta área. Nós temos apoiado o futebol society, com treinamentos sistemáticos no Belmar Fidalgo. Todas às quartas das 9 às 10. Inclusive, estamos com sete atletas convocados para as Paraolimpíadas. O investimento do município ainda é tímido, pode aprimorar mais. Mesmo porque agora é que estão surgindo as pessoas que têm vontade de participar na área esportiva, agora eles estão vendo que podem ser pessoas normais dentro da limitação deles.

Esporte Ágil - Qual seu time?
Carlos Alberto - Tenho dois times: torço para o Palmerias e para todas as equipes que jogam contra o Corinthians. E aqui em Campo Grande eu torço para o Comercial.

Esporte Ágil - Para encerrar, uma dica de filme ou livro.
Carlos Alberto - O filme do Pelé que vai ser lançado agora e vamos poder recordar muitos momentos do futebol brasileiro. Tem também o do Cazuza, que marca uma época.

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