Copa do Mundo | UOL | 28/10/2007 22h38

Na Suiça, Dunga cutuca governantes e já comemora Copa

Compartilhe:

Zurique (Suiça) - Dunga já está na Suíça para acompanhar o provável anúncio do Brasil como sede da Copa do Mundo de 2014. Um dos principais entusiastas dessa campanha da CBF, o treinador da seleção brasileira vê na competição uma ótima chance de o país melhorar sua infra-estrutura. E em seu discurso, cutuca os governantes.

"O que nos trâmites normais aconteceria em 15, 20 anos no Brasil, com a realização de uma Copa do Mundo tem de estar pronto em sete. Tudo que costuma demorar para acontecer no país virá mais rápido com a realização de um evento", declarou o comandante, campeão da Copa América deste ano na Venezuela.

As promessas dos políticos antes mesmo de a Fifa anunciar oficialmente o país sul-americano como sede do Mundial de 2014 são muitas. Seja com dinheiro público, privado ou então com PPP\'s (Parceria Público Privadas). No relatório de vistoria apresentado pela entidade, aliás, é possível ter uma dimensão disso.

Muito embora a comitiva de inspeção tenha elogiado bastante a candidatura brasileira, o relatório traz uma lista da realidade de infra-estrutura ainda aquém do necessário. E também uma série de obras prometidas pelos representantes de cada cidade candidata na última semana de agosto.

Além de ter apontado os benefícios sociais que uma Copa do Mundo pode presentear o Brasil, Dunga fez eco ao pensamento da maioria dos dirigentes da CBF: de que o país pentacampeão do mundo não pode ficar tanto tempo sem o Mundial.

"Como todo brasileiro eu estou muito orgulhoso da proximidade de uma Copa no Brasil. Nada mais justo do que o país que jamais ficou fora de um Mundial e que já conquistou cinco vezes o torneio sediar em 2014", finalizou o ex-volante.

A Fifa anuncia na próxima terça-feira, dia 30, em Zurique, se aprova ou não o Brasil como sede da Copa do Mundo de 2014. A CBF é candidata única e tem o aval da comissão de inspeção que passou pelo país de 23 de agosto a 1º de setembro.

Dos 25 membros do Comitê Executivo da Fifa, apenas o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, não tem direito a voto por ser parte interessada no projeto.

VEJA MAIS
Compartilhe:

PARCEIROS