Copa do Mundo | Da redação (Com Terra) | 17/06/2006 21h05

Brasil e Austrália: a última chance do quadrado mágico?

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Munique (Alemanha) - Em clima de guerra e precisando mostrar um bom futebol, o Brasil faz sua segunda partida na Copa do Mundo neste domingo, às 12h (MS), contra a seleção da Austrália, comandada pelo holandês Guus Hiddink.

O treinador dos australianos, assim como seus jogadores, tiraram os últimos dias para provocar a seleção nacional. "Nós temos mais velocidade, e mais união. Não dependemos do brilho de um ou outro jogador", disse. Ao ser perguntado sobre as diferenças entre os treinos da Austrália e do Brasil no Allianz Arena.

Já o meia-atacante australiano Harry Kewell declarou que não vê nada diferente em enfrentar o Brasil. "Para mim, é como jogar contra Liechtenstein", disparou.

Entrando na controvérsia - O volante brasileiro Gilberto Silva disse que, se fosse australiano, não estaria conseguindo dormir às vésperas de enfrentar o Brasil. O atacante e capitão da Austrália, Mark Viduka, rebateu a declaração.

"Quem deve estar com o sono ruim são os vizinhos de Ronaldo", disse Viduka, numa referência às noticiadas saídas do camisa nove na noite suíça durante o período de preparação da Seleção Brasileira em Weggis.

Vídeo - O técnico Carlos Alberto Parreira realizou uma preleção para os jogadores da Seleção Brasileira, neste sábado, e mostrou um vídeo da seleção australiana.

O treinador e o assistente-técnico Jairo Leal estão exibindo um compacto do jogo entre Austrália e Japão, vencido pelos australianos por 3 a 1.

A reunião, conforme estava previsto na programação, começou após o jantar, no Hotel Hilton Munchen Park, em Munique.

Previsão - As expectativas para a partida são que finalmente o quadrado mágico funcione. E para isso, vontade não vai faltar. Ronaldo, muito criticado nas últimas semanas, terá sua última chance, segundo Parreira, de permanecer na equipe titular.

Adriano, para não perder posição para o fenômeno, também terá de mostrar serviço para não perder a posição para Robinho ou Juninho. Já Ronaldinho Gaúcho tenta superar a pressão em seus ombros e finalmente jogar como faz nos gramados do Nou Camp, em Barcelona. Na estréia, jogou pela equipe, buscando e distribuindo as jogadas.

Mas o próprio jogador sabe que para ser o melhor da Copa do Mundo e elevar ainda mais seu nome na galeria de craques do Mundial, ele terá de mostrar muito mais do que fez nas últimas partidas. Já Kaká deve manter a humildade para não criar um clima ruim no grupo. É esperar para ver.

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