Coluna | Da Redação | 01/02/2006 16h00

Como sempre, a culpa é do técnico.

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por Vitor Yoshihara

Esse é o futebol brasileiro. Quando as coisas não dão certo de quem é a culpa? Da diretoria, que teve 6 meses para procurar parceiros e atletas para formar uma base para o clube, não foi. Dos jogadores, que são contratados no atacado e muitas vezes são empurrados por empresários, também não foi. Todo essa culpa acaba sobrando nos ombros de apenas um profissional: o técnico.

Ainda tento entender como avaliar o trabalho de alguém em apenas duas semanas ou dois jogos. Não deu tempo nem de decorar o nome de seus ex-jogadores. Parece que ninguém entende que no futebol brasileiro nada vem a curto prazo. Este clima de amadorismo, infelizmente, continua no Mato Grosso do Sul e afasta quem podia salvar o esporte no Estado, o torcedor.

Alguns clubes do Estado parecem já ter entendido essa mensagem apresentando o cartão de sócio-torcedor, enquanto que outros buscaram em parcerias a solução para seus problemas. Tudo é válido para atrair um dos principais atores do espetáculo futebolístico.

Se tudo precisa de um começo, um primeiro passo, acho que começamos a progredir. Que clubes, empresas e profissionais envolvidos com o esporte possam contribuir para ver o Estado no lugar de onde ele nunca deveria ter saído: do nosso coração de torcedor.

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