Bate-Bola | Jones Mário | 14/11/2013 12h52

Bate-Bola: Paulo André Costa

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Paulo André Costa

Interessado pelo Skate desde a infância, Paulo André Costa hoje é presidente da Associação Sul-mato-grossense de Downhill Skate. A modalidade mistura o esporte já praticado em cima das rodinhas com a velocidade das descidas.

Em entrevista ao site Esporte Ágil, Paulo André cita os principais atletas do Estado, o diferencial da prática do Downhill e os projetos da Associação. Confira:

Esporte Ágil - Como surgiu o interesse pelo skate? E pela modalidade downhill?

Paulo André Costa - Skate é desde a infância, mas desde 2009 que começamos a andar com os longboards e, consequentemente, a praticarmos o Downhill Speed.

O Downhill é impressionante porque você consegue percorrer grandes distâncias em alta velocidade. Esse conceito fascina o praticante na primeira descida que consegue com sucesso.

EA - Qual o diferencial que chamou mais atenção no esporte?

PAC - As altas velocidades atingidas, o fato das competições, na categoria speed, serem por tempo e não por nota, e a possibilidade de utilizar o skate como um meio alternativo de transporte, sem poluição, e sim com muita emoção e saúde.

EA - Como surgiu a Associação?

PAC - A ASDS surgiu da necessidade de levarmos mais a sério o esporte para desenvolvê-lo com propriedade no Mato Grosso do Sul. Através da pessoa jurídica conseguimos com mais facilidade criar eventos e conseguir apoio para as competições.

EA - Quais são as principais atividades promovidas por ela?

PAC - Apoio à atletas que se destacam no MS para participarem de competições, a criação de eventos para estimular a evolução dos atletas e o constante fluxo de informações sobre os últimos acontecimentos no esporte.

EA - Quem são os atletas de maior destaque de MS?

PAC - Todos os nossos atletas estão em constante evolução, mas podemos destacar os nomes de Guilherme Rodrigues, João Gustavo Costa e Luiz Porpino Junior.

EA - Como é uma competição de downhill? Como são julgados os campeões?

PAC - Podemos separar o downhill em Speed e Freeride. No speed os skatistas são como pilotos de Fórmula 1, vence quem chegar na frente. Normalmente, no speed são criadas baterias de 4 à 6 atletas, onde somente os dois primeiros passam para as próximas etapas. Assim vai até que se forme a bateria final.

No freeride, normalmente há juízes, pois o que está em jogo é a descida mais plástica, com slides (deslize das rodinhas) e manobras de freestyle.

EA - Quanto custa, em média, o material necessário para começar a praticar?

PAC - O investimento inicial fica em torno de R$ 1.000,00, pois é indispensável a utilização de equipamentos de segurança. Capacete tem que acompanhar todo “rolê”!

EA - Quem quiser conhecer o esporte? Vocês treinam em algum lugar? O grupo é aberto?

PAC - Quem quiser entrar em contato direto com a gente tem duas chances, através do Facebook. A primeira é acessando nossa fan page, e outra é adicionando o grupo Longboard Pantaneiro, que já conta com mais de 500 participantes. Por lá combinamos os rolês.

Nosso pico clássico de Campo Grande é no bairro Água Limpa, próximo à UCDB. Todo sábado a tarde passam pelo menos 20 pessoas por lá. É a nossa “Skate Park”.

EA - Quais são os planos futuros da Associação?

PAC - Continuar apoiando atletas e participando de campeonatos dentro de fora do Brasil. E claro, criar o nosso campeonato aqui no Estado e trazer os melhores atletas para compartilhar o conhecimento com a gente do MS.

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