Basquete | GE.net | 04/08/2005 12h23

Nenê mantém decisão e não volta para a seleção masculina

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O pivô Nenê acabou com qualquer esperança do técnico Aloísio Ferreira, o Lula, contar com seu basquete na seleção brasileira na disputa da Copa América, no fim de agosto, na República Dominicana. Nesta quarta-feira, durante evento de um de seus patrocinadores oficiais, o jogador do Denver Nuggets, disputado nos bastidores por outras equipes da NBA, reiterou a sua posição de não voltar ao escrete nacional.
Nenê defende melhores condições para os jogadores brasileiros, pede mais profissionalismo dos jogadores, técnicos e dirigentes e afirma que só entrará com a camisa da seleção quando oferecerem boa infra-estrutura. Preocupado com o basquete, o pivô não cita mais detalhes, mas deixa claro sua posição contrária à administração de Gerasime Bozikis, o Grego, presidente da CBB.

"Só voltarei para a seleção quando tiver condições aceitáveis de trabalho. Quem entende de basquete sabe o que quero dizer, não preciso falar. Basta ver o esporte no Brasil e conferir que é horrível a infra-estrutura oferecida. Quero entrar na quadra para jogar bem e estou preocupado com o crescimento do esporte. Chega de gente preocupada apenas com o seu salário, quero profissionalismo", assegurou o pivô.

Se depender de vontade, o Brasil ficará órfão de Nenê por um bom tempo. O jogador reagiu com ironia quando perguntado o que esperava, por parte da CBB e do técnico Lula, para voltar à seleção. A conquista da Copa América seria um dos fatores que influenciariam a decisão do pivô.

"Para voltar, eu espero tudo. Estou cansado de falar das vitórias dos anos 60,70 e 80. Estamos há oito anos sem ganhar nada especial e isso me deixa frustrado", concluiu um estarrecido Nenê.

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