Basquete | Asepress | 22/12/2005 09h30

Marco Souza já está adaptado ao basquete norte-americano

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O armador Marco Souza está no Brasil para passar as festas de final de ano ao lado de seus familiares, mas logo no início de janeiro embarca rumo aos Estados Unidos para seguir atuando pela Marshalltown Community College, que disputa a Divisão 01 do Junior College Norte-americano (NJCAA). Visivelmente contente por sua produção nestes quatro meses de atuação fora do país (sua chegada se deu no dia 09 de setembro), o atleta afirma estar familiarizado ao jogo pratica por lá.

"Consegui me adaptar melhor ao jogo que é diferente, mas intenso. O meu técnico (Brynjar Brynjarsson) está me ajudando muito a me tornar um armador, ou seja, fazer a melhor escolha do lance certo para cada momento e conduzir o time dentro de quadra", comenta Marco, que já conseguiu boas marcas e vem liderando a estatística de assistência da conferência, com média de 7,0 por jogo. Além disso, aparece na quinta colocação entre os cestinhas e em quarto lugar nos roubos de bola.

A produção de sua equipe até aqui na competição é satisfatória, ocupando a primeira colocação de sua conferência, com 12 vitórias e 02 derrotas, nas 14 partidas disputadas até aqui. Em seu último compromisso, disputado no dia 10 de dezembro, a Marshalltown Community College bateu a State Fair por 89 a 53. Logo no dia 05 de janeiro de 2006, o time volta a quadra para enfrentar Penn Valley, na seqüência da competição.

O brasileiro avisa que seu objetivo mais imediato é chegar a uma universidade de primeira divisão, pois o basquete praticado por lá é intenso. \"Para chegar e esta meta, preciso atingir um nível alto de jogo, fato que só vou conseguir com muito trabalho e dedicação. Para isso não vai faltar empenho", analisa.

O meu técnico está sendo importante nesta questão, pois como ele mesmo diz, hoje em dia, todo mundo quer ser como Allen Iverson. "Mas, no meu caso, ele está me ensinando a me tornar um John Stockton", comenta.

Com relação às diferenças notadas entre o basquete praticado nos Estados Unidos e no Brasil, Marco Souza diz que logo de início, já percebeu diferenças no treinamento. "Nos Estados Unidos, o treinamento é bem específico para o jogo, tudo em situação específica para a partida em questão, de forma intensa. Durante a pré-temporada o trabalho foi mais duro e agora ele é mais curto, mas igualmente forte", analisa o atleta, que no início sentiu um pouco de dificuldade com o idioma, mas hoje isso já foi sanado.

Outra barreira já superada pelo armador foi à saudade dos familiares e do Brasil. "No começo senti um pouco com isso, pois estava em um outro país, co uma nova cultura, mas agora tudo está controlado e todas as vezes que tenho oportunidade me comunico com meus familiares pelo telefone ou ainda pela Internet", finaliza.

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