Aventura | Da redação/com Assessoria | 16/11/2015 11h31

‘AR Championship’ fortalece Corumbá como destino mundial de aventura

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O Campeonato Mundial de Corrida de Aventura (AR World Championship Pantanal), aberto oficialmente no dia 12, no Sesc Corumbá, reúne 32 equipes de 22 países e começou pra valer no sábado (14), quando os atletas começam a prova na Serra do Amolar, uma das regiões mais preservadas do Pantanal, e segue até o dia 22.

O grupo vai percorrer um percurso de aproximadamente 715 quilômetros até a Prainha do Porto Geral de Corumbá, onde estará a linha de chegada. Os competidores devem concluir todo o trajeto, passando por pontos obrigatórios, em até sete dias. “É um orgulho para nossa cidade receber uma prova dessa importância, com alguns dos melhores atletas do mundo”, afirmou o prefeito Paulo Duarte.

“Essa é uma semana marcante para Corumbá. Com a Corrida Mundial e o Pantanal Extremo, que já está em sua terceira edição, a cidade está no centro dos esportes de aventura. O mundo todo está de olho aqui”, complementou Duarte, destacando ainda a importância das atividades para a economia local. “Hoje o turismo de aventura é uma realidade em nossa região”, completou.

Representando o Governo do Estado no evento, o diretor-presidente da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul (Fundtur), Nelson Cintra, também enfatizou a importância da corrida para a consolidação do Estado no cenário esportivo nacional. “Por isso também gostaria de cumprimentar todas as equipes que participam da corrida e também os organizadores do evento”, afirmou.

“Essa vai ser, sem dúvida, uma das melhores provas já realizadas no Brasil”, garantiu Shubi Guimarães, coordenadora do Mundial de Aventura. “Ao longo do percurso, os corredores vão contemplar lugares nunca pisados pelo homem”, completou Ângelo Rabelo, da ONG Instituto Homem Pantaneiro (IHP), uma das apoiadoras do AR World Championship.

Favorito - Atual líder do ranking mundial, a equipe espanhola Columbia ONCOSEC é uma das principais favoritas para a prova. “Nossos principais adversários são os neozelandeses. Para sermos campeões, precisamos chegar na frente deles”, explicou o brasileiro Marco Amselem, que integra o time espanhol.

Em seu quarto mundial, o paulista de 30 anos apontou o calor como principal adversário dos competidores. “A logística também é bastante complicada aqui”, reforçou o atleta, que está em Corumbá desde o dia 1º para aclimatação. “A vida selvagem também pode ser empecilho ou uma distração. As pessoas pensam que a prova é só físico, mas não. Depois do segundo dia, o que leva é a cabeça, o psicológico”, finalizou.

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