Prefeitura e dirigentes do automobilismo se unem para trazer eventos à Capital
O presidente da Fundação Municipal de Esportes (Funesp), Rodrigo Terra, iniciou o debate com representantes das modalidades esportivas a motor, para a criação de um Conselho Gestor do Autódromo Internacional de Campo Grande - que fica na BR-262, na saída para Três Lagoas. A ideia é formatar junto aos dirigentes um plano de gestão para recolocar o autódromo no calendário das principais competições de velocidade do País.
“Com o Conselho poderemos definir um calendário. Não temos calendário, qual prova está marcada para ocorrer neste ano? Também vamos criar um regimento interno para definir alguns pontos como valor de aluguel para eventos regionais, nacionais”, explica Terra.
O assunto foi discutido em reunião, na segunda-feira, com os representantes das categorias. A Federação de Automobilismo de Mato Grosso do Sul (Fams) participou do debate. “Estou muito otimista. Vamos ter uma representatividade muito grande das entidades de esporte a motor”, comemorou Wagner Coin, presidente da federação do automobilismo local.
O próximo passo é definir como será formado o conselho. Além da FAMS, o grupo terá representantes da Federação de Motociclismo de Mato Grosso do Sul (Femems), da Confederação Brasileiras de Motociclismo (CBM) e da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA).
O grupo voltará a se reunir em dez dias, para formatar o plano de gestão a ser apresentado ao prefeito Marcos Trad, que já deu sinal verde para o andamento das discussões. Assim, o município continuará administrando o autódromo, mas os conselheiros vão participar diretamente do plano de negócio.
REFORMAS
Há duas semanas, o presidente da Funesp visitou o autódromo, para saber da atual situação da pista e da estrutura do prédio. “Está melhor do que eu imaginava, mas claro que precisa de ajustes. O principal ponto é o recapeamento da pista”, ressaltou. Ainda não se sabe o valor necessário para recolocar o circuito campo-grandense no cenário nacional.
Entretanto, para atender uma etapa da Stock Car, na temporada de 2015, estimou-se que seriam necessários R$ 2,5 milhões em investimentos. Além do recapeamento, a organização da prova exigiu a construção de muros de proteção em pontos estratégicos do circuito, para a segurança dos pilotos.
Como as exigências não foram atendidas dentro do prazo estipulado, a organização cancelou a corrida na Capital. Na época, a prefeitura alegou que não tinha recursos em caixa para as reformas. O município também não conseguiu parceiros privados interessados em investir no autódromo.
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